SOBRE A DIMENSÃO ESTÉTICA DE MEMÓRIAS DE MADAME SATÃ
ON THE AESTHETIC DIMENSION OF MEMÓRIAS DE MADAME SATÃ
DOI :
https://doi.org/10.29281/rd.v13i26.16389Mots-clés :
Madame Satã, Estética, Sensível, EstiloRésumé
O objetivo deste artigo é demonstrar como a dimensão estética é fundamental para a compreensão de Memórias de Madame Satã (1972). Transcrita por Sylvan Paezzo a partir da narração oferecida por João Francisco dos Santos, a obra pode ser enquadrada na tradição das narrativas de testemunho da América Latina. Concentrando a atenção na primeira parte do livro e retomando as formulações de Coccia (2010), Burke (1969) e Chklovski (1973) (dentre outros), procurou-se identificar os procedimentos formais utilizados para a composição do relato. Ao fim, com base nas formulações de Castagnino (1968), também são tecidas algumas breves considerações a respeito da estilística da obra.
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