ALBERTO CAEIRO E MANOEL DE BARROS: POÉTICAS DE (EN)CANTAÇÃO

Autores

  • Isac Ramos Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Resumo

Alberto Caeiro e Manoel de Barros são redescobridores da natureza. As poéticas dos dois guardam semelhanças e dessemelhanças que vão além da opção de metaforizar ou filosofar acerca do objeto poético. O órgão de eleição dos dois é o olhar. Nada passa despercebido pela régua sem métrica. Nos seus poemas, a negação é jogo retórico para criar ressignificações poéticas. Caeiro diz: “Não tenho ambições nem desejos/ Ser poeta não é uma ambição minha/ É a minha maneira de estar sozinho” (OP, 206, p.203). Barros: “Não tenho pretensões de conquistar a inglória perfeita” (LSN, p.85). São diálogos como esses que tornam suas poéticas cada vez mais desveladas. Ao mesmo tempo, estabelecem relações paradoxais que mantém o poema como obra em pé.

Biografia do Autor

Isac Ramos, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Doutor em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP. Professor Adjunto da UNEMAT, Departamento de Letras de Alto Araguaia-MT

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Como Citar

Ramos, I. (2014). ALBERTO CAEIRO E MANOEL DE BARROS: POÉTICAS DE (EN)CANTAÇÃO. Revista Decifrar, 1(2), 82. Recuperado de https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/1028

Edição

Seção

ARTIGOS (DOSSIÊ)