JUANA DE IBARBOUROU Y SU RELACIÓN CON LA INFANCIA: CUANDO LA BIBLIOTECA IMAGINARIA HABLA MÁS QUE EL PROPIO LIBRO
JUANA DE IBARBOUROU E SUA RELAÇÃO COM A INFÂNCIA: QUANDO A BIBLIOTECA IMAGINÁRIA FALA MAIS DO QUE O PRÓPRIO LIVRO
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v13i26.17128Palavras-chave:
Libros; Literatura; Biblioteca; Infancia; Juana de Ibarbourou.Resumo
Juana de Ibarbourou (1892-1979) foi uma grande poetisa e escritora uruguaia que dedicou sua vida à literatura. Desde cedo, tinha na palavra imaginária como uma insígnia, um símbolo de vida plena de imagens da natureza e de recordações da infância mais natural e feliz que houve entre as escritoras latino-americanas de fins do século XIX e início do século XX. Como não deixar de sê-lo havendo escrito suas memórias infantis em Chico Carlo (1944)? Como não deixar de ler o frescor de El cántaro fresco (1920), sorte de prosa natural e crioula publicada um ano depois de Las lenguas de diamante (1919)? Neste breve ensaio, objetiva-se mostrar o ato de escrever de Ibarbourou a partir de sua relação com a infância presente em seus livros infantis: como ela escrevia a partir da ideia de que toda biblioteca – sobretudo a imaginária – é o motor da criação literária? Em que línguas ela lia e com quais artistas da palavra esteve conectada durante sua vida literária?
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