O DIREITO À CIDADE NO ESPAÇO URBANO: O DESAFIO NO DESLOCAMENTO POR TRANSPORTE PÚBLICO (ÔNIBUS) E POR TRANSPORTE ALTERNATIVO (TÁXI-LOTAÇÃO) EM BOA VISTA-RR.
The right to the city in urban space: the challenge in traveling by public transport (bus) and alternative transport (taxi-lotation) in Boa Vista-RR
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2025.V.16.N.54.206.228Palabras clave:
Palabras clave: Derecho a la ciudad. Movilidad urbana. Transporte público. Transporte alternativoResumen
Las relaciones sociales que se establecen en la ciudad influyen en su proceso de formación socioespacial, así como en su proceso de producción. La ciudad atrae personas, inversiones, comercio y negocios, y estas relaciones también son responsables del proceso de producción del espacio. La lógica capitalista que se reproduce en la ciudad, acompañada de la lógica del mercado inmobiliario, acaba influyendo directamente en el proceso de formación socioespacial desigual de la ciudad. Se puede decir que estos son los principales factores que influyen en la profundización de la segregación socioespacial, dirigiendo las inversiones hacia áreas con mayor potencial para el desarrollo de actividades capitalistas en detrimento de otras consideradas menos «rentables» desde el punto de vista del capital especulativo. Así, la ciudad se vuelve cada vez más fragmentada y mercantilizada, y la producción de espacio cada vez más necesaria para la reproducción del capital. En este sentido, la lucha por el derecho a la ciudad se orienta hacia la superación de la propiedad privada del espacio urbano, para que la ciudad pueda ser vista como una obra y entendida como un valor de uso. El objetivo de este artículo es analizar la dinámica del transporte público en Boa Vista, compuesto por transporte público -autobuses- y transporte alternativo -taxis- y el derecho a la ciudad de sus usuarios. Para alcanzar estos objetivos, fue necesario realizar un estudio bibliográfico sobre la producción del espacio urbano, el transporte público y el derecho a la ciudad, así como analizar gráficos y mapas del transporte público de la ciudad, aplicar cuestionarios a los usuarios del transporte público y entrevistar a organismos públicos, empresas de autobuses y la cooperativa de taxis compartidos.
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