APRESENTAÇÃO
DOI :
https://doi.org/10.29281/rd.v14i28.19266Mots-clés :
Literatura, Geografia, Biblioteca, LeituraRésumé
“Se existe um lugar propício aos desvios e aos encontros inesperados, é a biblioteca”, afirma a antropóloga Michèle Petit (2010, p. 273). É na biblioteca, continua a autora, que se torna possível experimentar o tempo fora de casa sem prestar contas a ninguém, abandonando-se ao devaneio, entendendo-se como sujeito de tantos aprendizados que impulsionam a crescer. Também refletindo acerca desse espaço de conhecimento e cultura, Manguel (2006, p. 13) alerta o leitor que o amor às bibliotecas, assim como muitos amores, “deve ser aprendido. Ninguém que pise pela primeira vez num aposento repleto de livros saberá instintivamente como se comportar nem o que se espera, o que se promete e o que é permitido”. Os dois autores, sob perspectivas diversas, reafirmam a força do livro e do lugar que se torna seu guardião, garantindo acesso e partilha. Além disso, eles também traduzem o percurso singular da relação entre leitores e biblioteca, celebrando o encontro das gentes nesta geografia acidentada pelos labirintos de mesas, estantes, sombras, luzes e segredos.
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Références
BAUMAN, Zygmunt. Comunidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
MANGUEL, Alberto. A biblioteca à noite. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
PETIT, Michèle. A Arte de Ler - ou como resistir à adversidade. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2010.
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(c) Tous droits réservés Elaine Pereira Andreatta, Elisangela Silva de Oliveira, Fátima Maria da Rocha Souza, Paolo Verri de Santana, Raquel Souza de Lira 2025

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