Entre Entre Voces y Fronteras

Testimonio, Resistencia y Fuerzas Centrífugas en la Narrativa de Eliane Potiguara

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29281/rd.v13i26.17965

Palabras clave:

Literatura indígena, Eliane Potiguara, Testimonio, Teoría bajtiniana, Fuerzas centrífugas

Resumen

La literatura es un espacio de autoexpresión para grupos históricamente marginados, como los pueblos indígenas, permitiéndoles exponer su cosmovisión sin la mediación del discurso científico y/o institucional. Con esto en mente, el objetivo de este trabajo es analizar un fragmento de la obra El viento esparce mi voz originaria, de Eliane Potiguara, considerada una importante voz femenina y feminista en la defensa de los derechos indígenas. El tema se justifica por la necesidad de dar mayor visibilidad a los autores indígenas en el ámbito universitario, de modo que esa visibilidad pueda extenderse también a la educación básica y a la sociedad en general. El enfoque recae en la tradición perpetuada por las mujeres indígenas y en el carácter testimonial de sus relatos, así como en el proceso mediante el cual la literatura indígena, en muchas ocasiones, obtiene reconocimiento internacional antes de ser valorada a nivel nacional. Esta dinámica se entiende a partir de las fuerzas centrífugas de Bajtín, que evidencian cómo la difusión de discursos hacia diferentes esferas sociales y culturales impacta en su reconocimiento y visibilidad. Basado en el movimiento literario indígena contemporáneo y en la perspectiva bajtiniana, se destaca la construcción de un yo-nosotros lírico-político que se manifiesta como activismo político y expresión cultural. Metodológicamente, el trabajo adopta un enfoque cualitativo y lingüístico-discursivo, con el objetivo de contribuir a la visibilización de la literatura indígena y, más específicamente, resaltar la fuerza de la obra de Eliane Potiguara como un espacio de intersección entre tradición, resistencia y autoafirmación de los pueblos indígenas.

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Biografía del autor/a

Mayara Macedo Assis, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda (desde 2023) e mestra (2021-2023) em Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás. Graduada em Letras Português pela Universidade Federal de Goiás (2015-2018). Atualmente, desenvolve pesquisas sobre literatura indígena a partir da perspectiva interacionista e dialógica de Mikhail Bakhtin, com foco nas relações entre discurso, gênero e identidade.

Sinval, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Profesor Titular de la Faculdade de Letras de la Universidade Federal de Goiás, donde actúa en los niveles de grado y posgrado. Es licenciado, maestro y doctor en Letras y Lingüística por la UFG, con una estancia de Doctorado Sandwich en la Unicamp. Realizó estudios de posdoctorado en Psicolingüística (UnB), en Teoría Lingüística (Università di Pisa, Unipi, Italia) y en Didáctica de Lenguas (Universidade de Aveiro, UA, Portugal). Es Subjefe del Departamento de Linguística e Língua Portuguesa (DELP) de la Faculdade de Letras de la UFG. Representante en la Cámara de Pregrado del Consejo de Enseñanza, Investigación, Extensión y Cultura – CEPEC-UFG.

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Publicado

2025-07-05

Cómo citar

MACEDO ASSIS, M.; MARTINS DE SOUSA FILHO, S. Entre Entre Voces y Fronteras: Testimonio, Resistencia y Fuerzas Centrífugas en la Narrativa de Eliane Potiguara. Revista Decifrar, Manaus, v. 13, n. 26, p. e262511, 2025. DOI: 10.29281/rd.v13i26.17965. Disponível em: //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/17965. Acesso em: 6 jul. 2025.