EUCLIDES DA CUNHA – DOIS LIVROS COMO VINGANÇA

Authors

  • Carlos Antônio Magalhães Guedelha Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Abstract

Neste artigo, trato da escrita metalinguística de Euclides da Cunha, em que ele metaforiza como “livro vingador” tanto Os Sertões quanto Paraíso perdido, um outro livro que começou a escrever a respeito da Amazônia, sem, todavia, conseguir concluí-lo. Utilizo, nas reflexões, cartas que Euclides escreveu a amigos, além de artigos e ensaios publicados por ele. O ponto de partida, em termos teóricos, é o conceito de metalinguagem, com base em Jakobson (2010), Chalhub (2002) e Barthes (1970). Quanto à teoria relativa à metáfora, dialogo com Lakoff e Johnson (2002) no que diz respeito à abordagem da metáfora conceptual. O estudo procura mostrar que, na avaliação que faz da sua escrita, Euclides lança mão de uma metáfora que, longe de ser um mero recurso estilístico ou retórico, funciona como substrato de sua concepção sobre o alcance de seus livros.

Downloads

Download data is not yet available.

How to Cite

Guedelha, C. A. M. (2014). EUCLIDES DA CUNHA – DOIS LIVROS COMO VINGANÇA. Revista Decifrar, 1(2), 29. Retrieved from //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/1024

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)