AVALIAÇÃO DO EFEITO DA AÇÃO ANTRÓPICA NA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA DUNAR LITORAL DE PENICHE-BALEAL (COSTA OCIDENTAL DE PORTUGAL CONTINENTAL).

Autores

  • Raquel Paixão
  • Ana Ramos Pereira

Palavras-chave:

Sistema dunar litoral, Degradação Antrópica, Pisoteio.

Resumo

Os sistemas dunares litorais constituem, por excelência, uma proteção natural das terras emersas à ação erosiva das ondas. Esta função torna-se particularmente relevante no contexto da litoralização do território e da emergência da subida relativa do nível médio do mar uma vez que constituem, muitas vezes, o único obstáculo entre o oceano e populações, bens e infraestruturas litorais. As ações antrópicas a que são sujeitos originam fortes modificações geomorfológicas que condicionam a sua capacidade de resiliência e têm efeitos na sua degradação. O sistema dunar litoral de Peniche–Baleal (costa ocidental de Portugal Continental) é um espaço que devido às suas características climáticas e geomorfológicas e ótimas condições de acessibilidade, exerce grande atratividade sobre veraneantes, turistas e desportistas. Constitui importância vital na estratégia de desenvolvimento territorial do concelho, concretizada pelo forte investimento nas atividades económicas ligadas ao turismo e lazer. Com base na consulta de documentação cartográfica e estatística e na realização de levantamentos de campo, foi realizada a avaliação do efeito da ação antrópica na degradação do sistema dunar litoral identificando as principais agressões a que é sujeito. O sistema dunar litoral evidencia indícios de degradação antrópica decorrentes sobretudo do pisoteio e da circulação de veículos automóveis que estarão na origem de uma disseminada rede de caminhos não ordenados, particularmente densa sobre a duna frontal.

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Publicado

2012-11-12

Como Citar

Paixão, R., & Pereira, A. R. (2012). AVALIAÇÃO DO EFEITO DA AÇÃO ANTRÓPICA NA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA DUNAR LITORAL DE PENICHE-BALEAL (COSTA OCIDENTAL DE PORTUGAL CONTINENTAL). REVISTA GEONORTE, 3(5), 229–242. Recuperado de https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revista-geonorte/article/view/2075