O SISTEMA DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
ESTRUTURA E DESAFIOS PARA GESTÃO DE DESASTRES NO AMAZONAS
DOI:
https://doi.org/10.21170/geonorte.2024.V.15.N.50.130.149Keywords:
Desastres ambientais, Governança, Gestão de desastres, Rede social, CooperaçãoAbstract
the greater occurrence of extreme hydrological events in Amazonas resulted in an increasing number of fluvial environmental disasters in the state. With this growth in demand, understanding the functioning of the state's civil protection and defense system is of utmost importance for understanding the state's capacity to respond. In this sense, the present study had the objective of analyzing the structures and interrelationships of the governance networks of the civil protection and defense system in Amazonas (SEPDEC). In SEPDEC there is a bureaucratization in the flow of information, a fact that is revealed by the number of connections between the different actors of the network. The Subcommand of civil defense actions already presents channels for the participation of other entities within the system's governance, but the outdated civil protection and defense policy in Amazonas still hinders the strengthening of the network. SEPDEC in Amazonas needs to be strengthened to improve disaster management and increase resilience in the state of Amazonas.
Downloads
References
AMAZONAS. Lei ordinária 3321, de 23 de dezembro de 2008. Dispõe sobre o Sistema Estadual de Defesa Civil - SEDEC, e estabelece outras providências. 2008.
BASHER, R. Disaster impacts: implications and policy responses. Social Research: an International Quarterly, New York, v. 75, n. 3, p. 937-954, 2008.
BODIN, Ö.; CRONA, B.; ERNSTSON, H. Social networks in natural resource management: What is there to learn from a structural perspective?. Ecology and Society, v. 11, n. 2, 2006.
BRASIL. Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres; altera as Leis nºs 12.340, de 1° de dezembro de 2010, 10.257, de 10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996; e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da União, seção 1, edição n° 70. 2012a.
BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Anuário brasileiro de desastres naturais: 2012 / Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. - Brasília: CENAD, 2012b.
CALMON, P.; COSTA, A. T. M. Redes e governança das políticas públicas. RP3-Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, n. 1, 2013.
CARVALHO, D. W. As mudanças climáticas e a formação do direito dos desastres. Novos Estudos Jurídicos, v. 18, n. 3, p. 397-415, 2013.
CARVALHO, D. W. Instrumentos de prevenção a desastres: as medidas não estruturais e a construção de cidades resilientes. Novos Estudos Jurídicos, v. 20, n. 1, p. 34-58, 2015.
CASH, D. et al. Scale and cross-scale dynamics: governance and information in a multilevel world. Ecology and society, v. 11, n. 2, 2006.
COUTINHO, Marcos Pellegrini et al. Instrumentos de planejamento e preparo dos municípios brasileiros à Política de Proteção e Defesa Civil. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. 7, n. 3, 2015.
DI GIULIO, G. M.; FERREIRA, L. C. Governança do risco: uma proposta para lidar com riscos ambientais no nível local. Desenvolvimento e Meio ambiente, v. 28, 2013.
GERHARDT, T. E. SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. 120 p.
HIGUCHI, N.; PEREIRA, H. dos S. SANTOS, J. dos. LIMA, A. J. N.; HIGUCHI, F. G.; HIGUCHI, M. I. G. AYRES, I. G. S. S. Governos locais amazônicos e as questões climáticas globais / Niro Higuchi ... [et al]. – Manaus: Edição dos autores, 2009. 86 p.
Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Climate Change 2014: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Part B: Regional Aspects. Contribution of Working Group II to the Fifth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. 2014.
KOBIYAMA, Masato et al. A integração das políticas públicas PNPDEC, PNRH, LDNSB através dos seus instrumentos na redução dos riscos de desastres hidrológicos com ênfase no nível municipal. Revista Geonorte, v. 13, n. 41, 2022.
LARANJEIRA, P. A.; CAVIQUE, L. Métricas de centralidade em redes sociais. Revista de Ciências da Computação, v. 9, n. 9, 2015.
MARQUES, E. C. Redes sociais e poder no Estado brasileiro: aprendizados a partir das políticas urbanas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21, n. 60, p. 15-41, 2006.
MARQUES, T. S.; ALVES, P. O desafio da governança policêntrica. Prospectiva e Planeamento, vol. 17, 2010, p. 141-164, 2010.
MARTELETO, R. M. Análise de redes sociais–aplicação nos estudos de transferência da informação. Ciência da Informação, v. 30, n. 1, 2001.
MERTENS, F. et al. Redes sociais, capital social e governança ambiental no Território Portal da Amazônia. Acta Amazônica, v. 41, n. 4, p. 481 – 492, 2011.
MIZRUCHI, M. S. Análise de redes sociais: avanços recentes e controvérsias atuais. Revista de Administração de Empresas, v. 46, n 3, p. 72 – 86, 2006.
NASCIMENTO, D. J. F.; GOMES, M. de F. V. B. DESASTRES NATURAIS VEICULADOS PELA MÍDIA: análise de conteúdo das notícias do jornal diário de Guarapuava. Raega-O Espaço Geográfico em Análise, v. 32, p. 164-184, 2014.
NELSON, R. O uso da análise de redes sociais no estudo de estruturas organizacionais. Revista Administração de Empresas. Rio de janeiro, v. 24, n. 4. p. 150-157, 1984.
NETO, M. C. Aspectos jurídicos das atividades da defesa civil. Secretaria Nacional de Defesa Civil – Ministério da integração. 2007. Disponível em: http://www.mi.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=1b7fc012-b6d8-4feb-be2a-c0c9f589287f&groupId=10157. Acesso em: 01 de jan. 2017.
ONU (UNDESA, UNDP e UNESCO). Um system task team on te post-2015 un development agenda: governance e devolopmente. Thematic Think Piece - UNDESA, UNDP e UNESCO. May, 2012.
OSTROM, E. Beyond markets and states: polycentric governance of complex economic systems. American Economic Review, v. 100, n. 3, p. 641-72, 2010.
PEREIRA, A. C. C. A polícia militar do estado do Amazonas e o sistema de defesa civil. Monografia do Curso Superior de Polícia – Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores. 1986. 92 p.
QUEIROZ, E.M. Consórcio em Defesa Civil: Alternativa para o enfrentamento de desastres de origem hídrica nos Municípios de pequeno porte, no Brasil. Dissertação [Mestrado em Defesa e Segurança Civil]. Universidade Federal Fluminense. 2010.
ROCHA, S. R. de. Defesa civil no Brasil: uma reorganização jurídica necessária. Dissertação (Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Defesa e Segurança Civil) – Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2013, 102p.
SAMPAIO, F. P. R. et al. Níveis fluviométricos e o custo de vida em cidades ribeirinhas da Amazônia: O caso de Manacapuru e Óbidos. In: Symposium SELPER. 2012.
SANTOS, M. H. de C. Governabilidade, Governança e Democracia: Criação da Capacidade Governativa e Relações Executivo-Legislativo no Brasil Pós-Constituinte. Revista de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 40, n. 3, 1997.
SARRAFF, T. E. S.; DA SILVA, A. Promoção da cultura de prevenção de riscos por meio dos núcleos comunitários de proteção e defesa civil. Revista Ordem Pública, v. 9, n. 1, p. 67-78, 2016.
SCOTT, J. Social network analysis: a hanbook. London: Sage Publications, Inc, 2000.
VALÊNCIO, N. F. L. da S. Disasters: technicism and social suffering. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 9, p. 3631-3644, 2014.
VALÊNCIO, Norma. Desastres, ordem social e planejamento em defesa civil: o contexto brasileiro. Saúde e Sociedade, v. 19, n. 4, p. 748-762, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).