ESTADO AMPLIADO Y HEGEMONÍA BURGUESA: LA FUNDACIÓN ROBERTO MARINHO Y LA CONSTRUCCIÓN DEL CONSENSO CAPITALISTA
DOI:
https://doi.org/10.29280/rappge.v10i2.18234Palabras clave:
Hegemonía, sociedad, burguesíaResumen
El objetivo de este trabajo es analizar críticamente la dominación burguesa en la sociedad brasileña. Para ello, se considera el concepto gramsciano de Estado Ampliado como una importante herramienta metodológica para comprender la realidad. Por lo tanto, intentaremos señalar cómo la Fundación Roberto Marinho (FRM), propiedad de las Organizaciones Globo, actúa como un verdadero aparato privado de hegemonía empresarial. Creemos que es imposible disociar los objetivos de la fundación de los intereses de los propietarios del mayor complejo mediático corporativo de Brasil, ya que los proyectos y vínculos de la FRM pueden demostrar que los objetivos establecidos están directamente vinculados a los valores corporativos dominantes. La función social ejercida por una organización como la FRM puede entenderse como una estrategia burguesa que pretende reconfigurar el papel del Estado para la apropiación privada de los recursos públicos, propagar la ideología privatista y, sobre todo, educar el consenso de la sociedad para la reproducción del orden capitalista.
Citas
ANTUNES, Ricardo. A desertificação neoliberal no Brasil (Collor, FHC e Lula). Campinas – SP: Autores Associados, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura; Ministério das Comunicações. Portaria Interministerial n.º 408. Brasília, 1970.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Acordo de Amparo Técnico e Financeiro n.º 01/80. Brasília, 1980.
FIESP; FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Fundamentos e diretrizes: uma parceria da FRM com a FIESP. São Paulo: FIESP/FRM, 1994.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Relatório de atividades: dezembro de 2019. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2019. Disponível em: https://www.fundacaorobertomarinho.com.br/relatorios. Acesso em: 25 jun. 2025.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Incluir para transformar: Metodologia Telessala em cinco movimentos. Rio de Janeiro: Fundação Roberto Marinho, 2013.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Autoavaliação de desempenho (1979‑1980). Rio de Janeiro: FRM, 1980.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Quem somos. 2023. Disponível em: https://www.fundacaorobertomarinho.com.br/quem-somos. Acesso em: 11 jun. 2025.
FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO; FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Fundamentos e diretrizes: uma proposta sociopedagógica do Telecurso 2000. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2013.
GIFE. GRUPO DE INSTITUTOS, FUNDAÇÕES E EMPRESAS. O que é investimento social privado. São Paulo: GIFE, [s.d.]. Disponível em: https://gife.org.br/o-que-e-investimento-social-privado/. Acesso em: 10 jun. 2025.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Vol. 3. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
HERZ, Daniel. A história secreta da Rede Globo. Porto Alegre, 1987.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 1970: características da população e dos domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 1973. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_1970_caracteristicaspopulacionais.pdf. Acesso em: 4 jun. 2025.
LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público. São Paulo: Boitempo, 2019.
MARINI, Ruy Mauro. Dialética da dependência. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1973.
MARTINS, André Silva. A direita para o social: estratégias empresariais para educar o consenso no Brasil contemporâneo. Juiz de Fora: EDUFJF, 2009.
MENDONÇA, Sônia. O Estado e a sociedade civil: questões para a teoria e a prática política. São Paulo: Cortez, 2013.
NEVES, Lúcia. A nova pedagogia da hegemonia: estratégias do capital para educar o consenso. São Paulo: Xamã, 2006.
MARINHO, Roberto na Câmara: O Telecurso é inédito no mundo. Rio de Janeiro. Jornal O Globo. 09 de agosto de 1979. p.4
O ESTADO DE S. PAULO. MEC destinou verba à Fundação Roberto Marinho para projeto de supletivo. São Paulo, 17 set. 1980. Caderno Geral. p. 12.
O GLOBO. Fundação Globo apresenta projeto Telecurso. Brasília, 20 abr. 1978. Caderno Cidade. p. 8.
O GLOBO. Geisel aplaude o Telecurso. Rio de Janeiro, 26 out. 1978. Primeira Página e p. 8.
 
						 
							



















