LA VIDA EN LA “SENZALA” DE OCCIDENTE EN UN BASURA: DIARIO DE UNA FAVELADA DE CAROLINA MARIA DE JESÚS
LIFE IN THE “SENZALA” OF THE WEST IN QUARTO DE DESPEJO: DIARY OF A FAVELA RESIDENT BY CAROLINA MARIA DE JESUS
DOI:
https://doi.org/10.29281/rd.v13i26.17193Palabras clave:
racismo de Estado; Carolina María de Jesús; estética; modernidad metafísica occidental; biopolítica.Resumen
Este artículo propone analizar las modernidades capitalistas europea y norteamericana como dos sistemas metafísicos distintos diseñados en torno a valores de cambio desiguales, teniendo en cuenta la relación entre capital y trabajo. Se supone que el primero se constituye como estructuralmente racista y el segundo como objeto de racismo y también como una forma diferente de vivir la modernidad, basada en valores de uso. Adopta como referente estético la novela Cuarto de Despejo: diario de una favelada (1960), de la escritora Carolina María de Jesús, una narrativa de resistencia contra el racismo de Estado, en el cruce de las dos modernidades, la eurocéntrica y la estadounidense. considerando la categoría de biopoder, dividida en su vertiente immunitas, el fetichismo de las mercancías; y communitas, representada por la labor estética singular y no metafísica de la producción ficcional del autor de Piezas de hambre (1963).
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