¿Las características de la Junta Directiva contribuyeron a un mejor desempeño financiero durante el período de pandemia de COVID-19?
DOI:
https://doi.org/10.47357/ufambr.v7i1.16832Palabras clave:
Junta Directiva, Desempeño Financiero, PandemiaResumen
El objetivo principal del presente trabajo es analizar la relación entre las características de la Junta Directiva (Consejo de Administración) y el desempeño financiero de las empresas cotizadas durante el período de la pandemia de COVID-19, abarcando los años 2019 a 2021. La metodología utilizada es de carácter descriptivo y emplea el análisis documental junto con un enfoque cuantitativo. La investigación considera una población de 243 empresas, con una muestra final de 211 compañías. Los datos utilizados sumaron un total de 549 observaciones firma-año (150 en 2019, 188 en 2020 y 211 en 2021). Para evaluar el desempeño empresarial, se emplearon las variables ROA (Retorno sobre Activos) y ROE (Retorno sobre Patrimonio). En cuanto a las características de la Junta Directiva (JD), se seleccionaron las siguientes variables: tamaño, independencia, expertise (experiencia), dualidad y género. El análisis de datos se realizó mediante estadística descriptiva y el test de Kruskal-Wallis. Los resultados indicaron la inexistencia de una relación significativa entre las características de la JD y el desempeño de las empresas. No obstante, la evidencia obtenida mostró diferencias entre los grupos analizados. Aunque la mayoría de las empresas siguieron las recomendaciones sobre el número de miembros, la presencia de miembros independientes fue baja, y la experiencia financiera limitada. La dualidad de presidencia se encontró en solo ocho empresas y la presencia femenina, a pesar de mostrar un aumento en la proporción, sigue siendo limitada. El test de Kruskal-Wallis señaló diferencias significativas en las medianas del Retorno sobre Activos (ROA) y Retorno sobre Patrimonio (ROE) en relación con las características de la JD.
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