O PASSADO, PRESENTE E O FUTURO DO ENSINO SUPERIOR EM MOÇAMBIQUE-EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS PARA A EXCELÊNCIA

Autores

  • Brígida D’Oliveira Singo Faculdade de Ciências Tecnologia

Resumo

O estudo teve como objectivo compreender o caminho percorrido por Moçambique na construção do Ensino Superior desde a colonização à independência (passado), hoje, pós-independência (presente) e perspectivas ou desafios (futuro). A colonização em Moçambique foi marcada pela mercantilização, exploração da matéria-prima, comércio dos escravos e exploração da mão-de-obra, caracterizada pelo trabalho forçado nas minas e nas grandes plantações de sisal, cana-de-açúcar e algodão. A educação, que devia constituir veículo para o acesso ao conhecimento científico, foi totalmente abnegada aos nativos. Somente em 1962, é que Portugal cria instituição de Ensino Superior em Moçambique, com objectivo de formar os filhos dos colonos e assimilados residentes no território moçambicano. Nesse período, Moçambique teve vigência de dois subsistemas, o Ensino Oficial, que formava filhos dos colonos ou assimilados, e o Rudimentar criada especificamente para os indígenas aprender a ler e escrever. A educação moçambicana subdividiu-se em três principais períodos: educação tradicional, educação colonial e educação pós-independência. Em termos metodológicos, a pesquisa é histórica, descritiva bibliográfica-documental. Resultados: o ensino estruturou-se basicamente para acomodar os interesses do colonizador. Conclusão: As evidencias mostram, que as políticas educativas priorizadas colocou a qualidade dos serviços de educação deficitárias, e as reformas introduzidas não têm tido um impacto significativo.

Palavras-chave: Ensino Superior | História | Excelência na Educação  

Biografia do Autor

Brígida D’Oliveira Singo, Faculdade de Ciências Tecnologia

Profa. Dra. na Universidade Licungo, Faculdade de Ciências Tecnologia, Moçambique.

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Publicado

2023-01-05