MARCADAS PELA COR E PELA HONRA

REPENSANDO O PÓS-ABOLIÇÃO EM MINAS GERAIS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DE LIBERDADE DE MULHERES NEGRAS

Autores

  • Cleudiza Fernandes Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.38047/rct.v11i2.6661

Palavras-chave:

Gênero, Raça, Justiça

Resumo

Resumo: Durante anos, parte da historiografia sobre Minas Gerais reproduziu uma hipótese de ordem eminente e passividade em relação ao processo da abolição, fruto de influências de um projeto político elitista construído sobre a região. Além disso, observando nichos como literatura e Imprensa, percebe-se que haviam ideias pré-concebidas em torno dos sujeitos ex-escravizados, onde a mulher negra, por exemplo, surgia como ser limitado e objetificado aos olhos das elites. O objetivo deste texto então, é expandir a noção de atuação social, contribuindo para estudos recentes sobre a região e para a desmitificação desses estereótipos a partir de dois estudos de casos judiciais envolvendo ex-escravizadas e ocorridos em Oliveira, Minas Gerais, no contexto do imediato pós-emancipação. Veremos que suas potencialidades e experiências de liberdade eram diversas, indo contra as noções impostas pelas camadas abastadas do período.

 

Palavras-chave: Pós-abolição, gênero, Minas Gerais.

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Publicado

2020-05-08

Como Citar

Souza, C. F. (2020). MARCADAS PELA COR E PELA HONRA : REPENSANDO O PÓS-ABOLIÇÃO EM MINAS GERAIS A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DE LIBERDADE DE MULHERES NEGRAS. Canoa Do Tempo, 11(2), 228–252. https://doi.org/10.38047/rct.v11i2.6661

Edição

Seção

Artigos Livres