MULATAS, PRETAS E CRIADAS

ENTRE O TRABALHO ESCRAVO E O TRABALHO LIVRE EM BELÉM

Autores

  • Marcelo Ferreira Lobo Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.38047/rct.v12.n01.2020.al1.p.231.259

Palavras-chave:

Libertas, Conflitos, Cidadania

Resumo

Este artigo trata da relação entre os discursos produzidos acerca das mulheres negras, escravas e libertas, nas últimas décadas da escravidão e pós a abolição, e as estratégias de sobrevivência delas diante das visões negativadas a que eram submetidas. A presença continua destas mulheres no cotidiano urbano da cidade de Belém, como ganhadeiras, vendedoras, criadas e amas as tornaram essencial as dinâmicas de produção em um contexto de efervescia econômica devido a economia da Borracha. O processo de modernização na Amazônia esteve vinculado a aspirações burguesas modeladas pelo ideal de civilização europeu, em tal contexto a presença de libertas e negras no ambiente doméstico foi tida como um mal necessário. Mostrei as tensões entre o modelo de domínio senhorial e a aspirações de liberdade destas mulheres.

 

Palavras Chaves: Libertas, conflitos, Cidadania.

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Publicado

2020-10-08

Como Citar

Lobo, M. F. (2020). MULATAS, PRETAS E CRIADAS: ENTRE O TRABALHO ESCRAVO E O TRABALHO LIVRE EM BELÉM. Canoa Do Tempo, 12(01), 231–259. https://doi.org/10.38047/rct.v12.n01.2020.al1.p.231.259

Edição

Seção

Artigos Livres