PERCEPÇÕES DE MUDANÇA NO ESTILO DE VIDA DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DURANTE A PANDEMIA DA COVID- 19.

Autores

  • Karine Moraes Pereira Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia. Universidade Federal do Amazonas, Parintins, Amazonas. Brasil.
  • Sueyla Ferreira Silva dos Santos Universidade Federal do Amazonas, Parintins, Amazonas, Brasil.
  • Thiago Ferreira de Sousa Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Amargosa, Bahia, Brasil.

Resumo

RESUMO

A síndrome respiratória aguda grave (SARS), causada pelo SARS-CoV-2 (novo Coronavírus) foi a causadora de uma pandemia originada em Wuhan, na China e que, devido ao seu potencial de contágio ao desenvolvimento da doença infecciosa (COVID-19), se propagou rapidamente pelo mundo. A contaminação via contato físico ou em superfícies contaminadas pelo vírus tem modificado os comportamentos sociais dos seres humanos. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar a percepção de mudança do estilo de vida da comunidade universitária durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de um estudo exploratório e transversal envolvendo, docentes, discentes e técnicos das Unidades Acadêmicas da Sede e do fora da Sede de uma universidade do estado do Amazonas. Após a validação do instrumento (dados apresentados no relatório parcial), ocorreu a coleta de dados da pesquisa entre os meses de setembro e outubro de 2020. Todos os participantes foram selecionados por conveniência, e fizeram a leitura do termo de consentimento da pesquisa e o aceite de participação antes de iniciar o preenchimento do formulário. Apenas os voluntários que aceitaram participar, responderam o questionário online sobre estilo de vida durante a pandemia, situação de saúde, informações sociodemográficas e de vínculo com a universidade. Os dados foram coletados via Google Forms e automaticamente transferidos para o programa Excel. Foram empregadas análises descritivas de frequência absoluta (média e desvio padrão) e relativa (percentual) para a descrição do estilo de vida nas unidades acadêmicas (Sede e fora da Sede). Para as análises de comparação entre os entrevistados das Unidades Acadêmicas localidades na Sede e Fora da Sede foi observada a diferença entre as proporções (teste Qui quadrado) utilizando o programa Medcalc, usando o nível de significância de 5%. Os resultados da percepção de mudanças nos componentes do estilo de vida, considerando o momento que foram entrevistados (setembro) com o início da pandemia (março), mostraram que os respondentes da Unidade Acadêmica da Sede apresentaram maior percepção negativa para os comportamentos sedentários como, o aumento no uso do computador (p-valor=0,001) e do tempo sentado (p-valor=0,017), bem como a redução de comportamentos preventivos relacionados a COVID-19, no que se refere a redução o na rotina de higienização de alimentos (p-valor=0,015) quando comparado aos respondentes de fora da Sede. Diante da complexidade desse novo cenário, recomenda-se o desenvolvimento de novos estudos explorando os fatores relacionados à manutenção dos comportamentos preventivos durante o período da pandemia e pós pandemia.

Palavras-Chaves: Prevenção e controle da saúde, Universidade, COVID-19, Pandemia, Estilo de Vida.

 

Biografia do Autor

Karine Moraes Pereira, Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia. Universidade Federal do Amazonas, Parintins, Amazonas. Brasil.

Filiações: Karine Moraes Pereira. Grupo de Estudos em Saúde e Cultura Corporal de Movimento.  Licenciatura Plena em Educação Física. Instituto de Ciências Sociais Educação e Zootecnia. Universidade Federal do Amazonas, Parintins, Amazonas. Brasil.karinemoraes324@gmail.com.telefone:(92)984781179.

Fonte: Karine Moraes Pereira (2021).

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Publicado

2021-10-11