O ENSINO NA PANDEMIA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DO DISPOSITIVO AUTISTA DE INCLUSÃO (DAI) COMO NOVA PROPOSTA PARA A FAMÍLIA COM CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA.

Autores

  • Claudia Guerra Monteiro Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.
  • Tânia dos Santos Alvares Silva Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.
  • Rosemary Rossi
  • Fernanda Cristina Bassetto Monteiro
  • Ana Beatriz Pinheiro Lira Faculdade de Matemática - UFAM.

Resumo

RESUMO

 A proposta, neste artigo, é apresentar os resultados de uma investigação sobre as representações de famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) diante do novo contexto de isolamento social e do ensino remoto provocado pela pandemia da COVID-19 e analisar comparativamente, uma nova proposta metodológica sobre um dispositivo capaz de acompanhar o processo de ensino aprendizagem da criança com TEA, no ambiente familiar, seguindo as orientações do profissional de saúde. Para isso, convidamos quatro famílias residentes em municípios localizados na região norte do Estado do Paraná. A escolha dos municípios se deu de forma aleatória, para que pudéssemos analisar de forma comparativa os dados extraídos dos relatos com a proposta do Dispositivo Autista de Inclusão (DAI), financiado pelo programa PROEMEND/2021, da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Amazonas (FAPEAM), por meio da Emenda da parlamentar Therezinha Ruiz. Foi escolhido, com isso, um representante por família que respondeu a uma enquete on line com o seguinte questionamento: Como tem sido a adaptação da criança ou adolescente com TEA frente à nova rotina de isolamento social e ao ensino remoto impostos pela pandemia? Os dados obtidos a partir das respostas ao questionamento formaram nosso objeto de discussão e são debatidos com base em estudos fundamentados na Psicologia Histórico-Cultural, principalmente os de Vygotsky. Concluímos que há desafios no ensino remoto, principalmente quando ele se direciona a alunos com TEA, contudo, defendemos a necessidade da criança seguir em rotina similar à da escola, coisa que o dispositivo atua mesmo em período de isolamento social, para isso, é preciso que as famílias sigam somando esforços para auxiliarem seus filhos neste novo cenário e, que a escola, os professores, os profissionais de saúde e a família continuem buscando maneiras de se reinventarem, com ações inclusivas, cujo foco seja a manutenção da  proximidade nas relações entre aluno/professor/escola/ Profissionais e família.  

Palavras-chave: Ensino remoto. Autismo. Família. 

 

Biografia do Autor

Claudia Guerra Monteiro, Faculdade de Educação - FACED/ UFAM.

Claudia Guerra Monteiro: Dra. em Ciências da Comunicação. Mestra em Teoria e Ensino da Comunicação. Professora Titular da Faculdade de Educação. Criou o primeiro mapa tátil do Amazonas, ganhador do Prêmio Samuel Benchimol e a Primeira patente da UFAM. Finalista do Programa de Inovação Sinapse Amazonas em 2015, com o Projeto AMÃOZONAS e Finalista com o Projeto INOVATIVA BRASIL, com o Projeto Movimento Autista de Inclusão (M.A.I).

Tânia dos Santos Alvares Silva, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

Tânia dos Santos Alvares da Silva: Graduação em Pedagogia, Especialista em Educação de surdos, Mestra em Educação e Doutora em Educação. É professora adjunta do Departamento de Teoria e Prática da Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil e Educação Especial.

Rosemary Rossi

Rosemary Rossi. Formada em Pedagogia e Psicologia com Especialização na área de Deficiência Auditiva, Especialização em Avaliação e intervenção em distúrbios da aprendizagem. Pós-Graduação em Gestalt- terapia Infantil, Especialização em Educação Especial e Educação Especial Inclusiva. Formação em Análise do Comportamento Aplicado para o Autismo no contexto escolar.

Fernanda Cristina Bassetto Monteiro

Fernanda Cristina Bassetto Monteiro, Pedagoga, Fonoaudióloga e Especialista em Educação Especial e Gestão Escolar, Mestra em Educação e Presidente da Associação PRO D TEA, (Associação de Familiares e Pessoas com Transtorno do Espectro Autista.  

Ana Beatriz Pinheiro Lira, Faculdade de Matemática - UFAM.

Ana Beatriz Pinheiro Lira. Aluna do 4º período do Curso de Licenciatura em Matemática da UFAM. Trabalhou com o tema Matemática básica para crianças Autistas, no Projeto de pesquisa na disciplina de Metodologia do Trabalho Científico.

Fonte: Kydroges (2021).

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Publicado

2021-08-27