SEGURANÇA NO USO DE BETABLOQUEADORES EM IDOSOS.

Autores

  • Bruno Gedeon de Araujo Discente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília e Docente da Faculdade LS.
  • Kárita Almeida da Fonseca Médica do Município de Luziânia-GO.
  • Clayton Franco Moraes Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.
  • Lucy Gomes Vianna Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.
  • Natália Pierdoná Médica Residente da UniEvangélica.

Resumo

RESUMO 

Com aumento de expectativa de vida da população brasileira causou um aumento considerável das mortes por doenças do aparelho cardiovascular, sendo hoje maior causa de morte no país, trata-se de uma classe de medicamentos amplamente utilizadas betabloqueadores. Este trabalho é uma revisão bibliográfica de forma narrativa dos betabloqueadores padronizados na RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) do Ministério da Saúde, para dispensação no Sistema Único de Saúde. Utilizou se a base de dados Medscape, UpToDate e Micromedex e a base de referência PubMed e Scielo, e a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, com as palavras chaves betabloqueador, idoso, e rações adversas. Embora tenham reconhecida efetividade clínica em diversas doenças cardiovasculares, é sabido que os BB podem causar reações adversas e/ou tóxicos, principalmente em pacientes idosos, devido às alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas que ocorrem nessa população, à alteração na sensibilidade à ação dos fármacos, a presença de comorbidades e a polifarmácia. Várias  reações adversas aos betabloqueadores. Essas Reações adversas podem ser cardíacas ou não cardíacos. Quanto aos cardíacos, destacam-se insuficiência cardíaca, efeitos cronotrópicos negativos (bradicardia e hipotensão), e efeitos de retirada (rebote). Com relação aos efeitos adversos não cardíacos induzidos pelos BB, os mais significativos são: aumento da resistência das vias aéreas, exacerbação da doença arterial periférica, hipoglicemia, hipercalemia, depressão, disfunção sexual, fadiga, alterações no metabolismo lipídico e ganho de peso. As orientações ao paciente idoso devem ser baseadas em problemáticas específicas, vividas pelo indivíduo, em sua peculiaridade, porém, é possível estabelecer algumas orientações básicas, para orientar profissionais, acompanhantes e familiares dos idosos, e os idosos. 

Palavras-chave: betabloqueador, idoso, e rações adversas.

Biografia do Autor

Bruno Gedeon de Araujo, Discente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília e Docente da Faculdade LS.

Discente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília e Docente da Faculdade LS.

Kárita Almeida da Fonseca, Médica do Município de Luziânia-GO.

Médica do Município de Luziânia-GO.

Clayton Franco Moraes, Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.

Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.

Lucy Gomes Vianna, Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.

Docente do Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Católica de Brasília.

Natália Pierdoná, Médica Residente da UniEvangélica.

Médica Residente da UniEvangélica.

Fonte: Kemel Barbosa (2021).

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Publicado

2021-04-16