MARCOS MOTORES NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA E O INDICATIVO DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA COORDENAÇÃO.

Autores

  • Jéssica de Jesus Dutra Lopes Universidade do Estado de Santa Catarina.
  • Sibele do Amaral Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Tailine Lisboa Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Manuela Castro Braz Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Carina Raffs Leite Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
  • Thais Silva Beltrame Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Resumo

RESUMO

O objetivo do estudo foi comparar as idades de aquisição dos marcos motores nos primeiros anos de vida entre crianças de seis a oito anos de idade, que apresentam Indicativo de Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação e crianças que não apresentam. A amostra foi composta por crianças de seis a oito anos de idade, estudantes do ensino fundamental. A variável dependente foi avaliada pelo questionário Developmental Coordination Disorder Questionnaire – Brasil (DCDQ – BR). Já os marcos motores, foram avaliados pelo Questionário de Dados Perinatais e Pós-natais. Sobre os resultados, participaram da amostra 199 crianças, sendo 89 (44,72%) com indicativo de TDC e 110 (55,27%) sem indicativo de TDC. Os marcos motores que apresentaram médias de idades de aquisição com diferença significativa entre os grupos sem indicativo TDC e com indicativo de TDC foram o rolar em bloco (p=0,036) e o marco motor caminhar com apoio (p=0,031). Para as crianças de ambos os grupos, o atraso no marco motor rolar em bloco e caminhar com apoio, apresentou correlação positiva forte (p<0,01) com o atraso na obtenção dos marcos motores subsequentes. Conclui-se que podem existir diferenças nas idades de aquisição dos marcos motores nos primeiros anos de vida em crianças de seis a oito anos que apresentam Indicativo de TDC e crianças que não apresentam. Para crianças com indicativo de TDC a obtenção mais tardiamente de um marco motor, pode levar ao atraso na obtenção dos marcos motores seguintes. Porém,  sugere-se estudos mais aprofundados ou estudos longitudinais.

 

Palavras-chave: Marcos Motores; Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação; Desenvolvimento Motor.

 

Motor milestones in the first years of life and the indication of Coordination Development Disorder.

ABSTRACT

The aim of the study was to compare the ages of acquisition of motor milestones in the first years of life among children aged six to eight, who had indicators indicative of Coordination Development Disorder and children who were not exposed. The sample consisted of children aged six to eight, students of elementary school. A dependent variable was evaluated using the Development Coordination Disorder Questionnaire - Brazil (DCDQ - BR). Motor milestones were applied using the perinatal and Post-Natal Data Questionnaire. About the results, using samples from 199 children, 89 (44.72%) with BDD and 110 (55.27%) without BDD. The motor milestones showing the display averages vary with a significant difference between the groups without indicative BDD and with indicative BDD in the notebook (p = 0.036) and the motor milestone walking with support (p = 0.031). For children in both groups, the delay in blocking the motor block and walking with support have a strong positive correlation (p <0.01) with the delay in verifying subsequent blocks. It was concluded that there may be differences in the age at which motor milestones are captured in the first years of life in children aged six to eight years who have a BDD indicator and children who are not exhibited. For children with DCD indications and, later, on a frame motor, this can lead to a delay in the classification of the following motors. However, further studies or longitudinal studies are suggested.

Key-words: Motor Milestones; Development Coordination Disorder; Motor Development.

Biografia do Autor

Jéssica de Jesus Dutra Lopes, Universidade do Estado de Santa Catarina.

Universidade do Estado de Santa Catarina.

Rua Pascoal Simone, número 358 – Bairro Coqueiros, Florianópolis – Santa Catarina, Brasil. CEP: 88080-350.

E-mail: jessicaa.lopees@hotmail.com

Telefone: (48) 99660-6657

Sibele do Amaral , Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

E-mail: amaralsibele@gmail.com

Tailine Lisboa , Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

E-mail: tai-lisboa@hotmail.com

Manuela Castro Braz, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

E-mail: manuelacastrobraz@gmail.com

Carina Raffs Leite, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

E-mail: carinaraffs@gmail.com

Thais Silva Beltrame, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

E-mail: tsbeltrame@gmail.com

Fonte: Kemel Barbosa (2020).

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Publicado

2020-11-15

Edição

Seção

Artigo Original