AUTOESTIMA DE IDOSAS FISICAMENTE ATIVAS DE UM PROGRAMA DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA.

Autores

  • Arthur Gabriel Gomes Cesar Cesar Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).
  • Demerson Godinho Maciel Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).
  • Lorena Cruz Resende Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).
  • Alex Carneiro Brandão Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Resumo

RESUMO

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial e no Brasil esse processo ocorre de forma acelerada. O presente estudo teve como objetivo analisar os níveis de autoestima de idosos praticantes de dança de um determinado programa de extensão universitária. A amostra foi composta por 36 mulheres (80% da amostra) com 66,1±7,38 anos em média de idade e 9 homens (20% da amostra) com média de idade igual a 73,11±4,99 anos. A autoestima foi avaliada através da escala Janis-Field de inadequação de sentimentos, adaptada para a população idosa por Matsudo. Os resultados dos níveis de autoestima foram analisados em sua soma total (Qtotal) e consideradas, separadamente, as pontuações das questões com graus de positividade (QP) e graus de negatividade (QN), mas, não houve diferenças significativas entre as médias dos níveis de autoestima entre os grupos de homens e mulheres, assim como, também, não houve diferenças nessas pontuações nas estratificações por estado civil e tempo de participação no programa de extensão, contudo no Qtotal averiguou-se diferenças entre os grupos de idade G1 e G2 (Bonferroni p=0,035). Concluindo que novos estudos sejam realizados analisando a autoestima de idosos participantes de outras modalidades de atividades físicas, bem como comparados com idosos sedentários, para verificar se, de fato, o exercício físico regular é capaz de promover melhora nos níveis dessa valência psicológica bem como qual modalidade de exercício atua de maneira mais eficaz.

PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento; Autoestima; Atividade Física; Dança; Extensão Universitária.

  SELF-ESTEEM OF PHYSICALLY ACTIVE ELDERLY OF A UNIVERSITY EXTENSION PROGRAM

ABSTRACT

Population aging is a worldwide phenomenon and in Brazil this process occurs in an accelerated way. The present study had as objective to analyze the self - esteem levels of elderly people practicing dance in a certain university extension program. The sample consisted of 36 women (80% of the sample) with 66.1 ± 7.38 years in mean age and 9 men (20% of the sample) with mean age 73.11 ± 4.99 years. Self-esteem was assessed using the Janis-Field scale of inadequacy of feelings, adapted for the elderly population by Matsudo. The results of the self-esteem levels were analyzed in their total sum (Qtotal) and the scores of the questions with degrees of positivity (QP) and degrees of negativity (QN) were considered separately, but there were no significant differences between the mean levels of self-esteem between the female and male groups, as well as, there were no differences in these scores in the stratifications by civil status and time of participation in the extension program, but there were differences in the Qtotal between the G1 and G2 age groups (Bonferroni p = 0.035). Concluding that need new studies are conducted analyzing the self-esteem of elderly participants of other physical activity modalities, as well as compared with sedentary elderly, to verify if, in fact, regular physical exercise is able to promote improvement in the levels of this psychological valence as well as which exercise modality works more effectively. 

KEYWORDS: Aging; Self-Esteem; Exercise; Dance; Community-Institutional Relations.

Biografia do Autor

Arthur Gabriel Gomes Cesar Cesar , Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).

Graduando em Educação Física pelo Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (Uniceplac); Membro do Grupo de Estudos sobre Atividade Física e Envelhecimento Humano (GEAFEH); Brasília-DF; Brasil; E-mail: tucaarthur.gomes@gmail.com

Demerson Godinho Maciel, Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).

Graduado e Mestre em Educação Física pela Universidade Católica de Brasília (UCB); Coordenador do Grupo de Estudos sobre Atividade Física e Envelhecimento Humano (GEAFEH); Docente do Curso de Graduação em Educação Física, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (Uniceplac); Graduando em Filosofia da Universidade Católica de Brasília (UCB); Brasília-DF; Brasil; E-mail: demereson.macilel@uniplac.edu.br

Lorena Cruz Resende, Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (UNICEPLAC).

Graduada e Mestra em Educação Física pela Universidade de Brasília (UnB); Professora Convidada do Grupo de Estudos sobre Atividade Física e Envelhecimento Humano (GEAFEH); Docente do Curso de Graduação em Educação Física, do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos (Uniceplac); Brasília-DF; Brasil;  E-mail: lorena.resende@uniplac.edu.br

Alex Carneiro Brandão, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

4Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Professor Convidado do Grupo de Estudos sobre Atividade Física e Envelhecimento Humano (GEAFEH);Florianópolis-SC; Brasil E-mail: alexcarneiro.b@hotmail.com

Fonte: Kemel Barbosa (2020).

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Publicado

2020-11-15

Edição

Seção

Artigo Original