PREVALÊNCIA DE INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL EM UMA INSTITUIÇÃO DE TRATAMENTO E ESTIMULAÇÃO PRECOCE NA CIDADE DE FORTALEZA/CE

Autores

  • Ana Karine Silveira Nunes
  • David Jonathan Nogueira Martins
  • Diego Bastos Gonzaga
  • Esdras Daniel de Sousa
  • Francisco Cid Pinto Coelho
  • Vasco Pinheiro Diógenes Bastos

Resumo

A Paralisia Cerebral (PC), também conhecida como encefalopatia crônica não evolutiva da infância, apresenta uma sintomatologia motora que afeta principalmente o tônus e a postura, porem apresenta repercussões respiratórias. O estudo teve como objetivo verificar a prevalência de infecções respiratórias em crianças com Paralisia Cerebral em uma Instituição de Tratamento e Estimulação Precoce em Fortaleza/CE, traçando o perfil epidemiológico e relacionando a prevalência das infecções respiratórias com a idade das crianças em estudo. Pesquisa de caráter descritivo, exploratório, documental e transversal, realizada no Núcleo de Tratamento e Estimulação Precoce (NUTEP). Foram analisados os prontuários de 77 crianças com paralisia cerebral, até oito anos de idade, de ambos os sexos, no período de janeiro a dezembro de 2008. A prevalência de infecção respiratória em 2008 nas crianças com paralisia cerebral atendidos no NUTEP foi de 22% (n=17). Da amostra selecionada, 54,54% (n=6) eram do sexo masculino e 45,46% (n=5) do feminino, com idade média de 4,27 (±0,70) anos. Todas as crianças apresentaram o tipo clínico de PC Espástica, porém 90,9% (n=10) apresentavam grau grave e 9,09% (n=1) grau moderado, e 100% (n=11) da amostra tinham a topografia da lesão tetraparesia. Contudo, faz-se necessário um acompanhamento frequente destas crianças, a fim de descobrir as causas das infecções respiratórias e tentar saná-las ou amenizá-las, com uma equipe multiprofissional com visão interdisciplinar que busquem melhorar as condições clínicas da criança com Paralisia Cerebral.

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Publicado

2018-01-30