NÍVEL DE FLEXIBILIDADE DE ESCOLARES NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 14 ANOS.

Autores

  • Bruna Caroline Taveira Rodrigues Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).
  • João Victor de Souza Maricaua Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).
  • Lucas Castro da Silva Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).
  • Mayara Almeida da Gama Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).
  • Rodrigo Breno da Costa Saldanha Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).
  • Ivan de Jesus Ferreira Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Resumo

NÍVEL DE FLEXIBILIDADE DE ESCOLARES NA FAIXA ETÁRIA DE 7 A 14 ANOS

RESUMO
A flexibilidade é um componente essencial da aptidão física relacionada à saúde e exerce papel determinante no desenvolvimento motor de crianças e adolescentes. Apesar de sua relevância, evidências indicam níveis insuficientes entre escolares, sobretudo na transição da infância para a adolescência. O objetivo desta revisão integrativa foi sintetizar e analisar criticamente os estudos publicados nos últimos cinco anos sobre os níveis de flexibilidade em escolares de 7 a 14 anos. A busca foi realizada nas bases PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO e LILACS, utilizando os descritores “flexibilidade”, “aptidão física”, “escolares”, “schoolchildren”, “flexibility” e “physical fitness”, combinados por operadores booleanos. Foram incluídos estudos originais, com amostras de escolares de 7 a 14 anos, avaliados por testes padronizados de flexibilidade. Excluíram-se revisões narrativas, estudos de caso, duplicatas e investigações com atletas adultos. Ao todo, 43 estudos foram analisados, revelando predominância de níveis
baixos ou insuficientes de flexibilidade, especialmente entre meninos, escolares com sobrepeso/obesidade e aqueles com baixos níveis de atividade física. Testes como o sit-andreach foram os mais utilizados. Intervenções envolvendo ginástica, alongamento dinâmico, atividades lúdicas e técnicas de liberação miofascial mostraram eficácia para melhorar a mobilidade. Conclui-se que a flexibilidade permanece negligenciada no contexto escolar e que intervenções sistemáticas são urgentes para promover saúde, prevenir desvios posturais e favorecer o desenvolvimento motor.

Palavras-chave: flexibilidade; aptidão física; escolares; desempenho motor; educação física.

 

LEVEL OF FLEXIBILITY OF SCHOOLCHILDREN IN THE 7-14 AGE RANGE

ABSTRACT
Flexibility is an essential component of health-related physical fitness and plays a determining role in the motor development of children and adolescents. Despite its relevance, evidence indicates insufficient levels among schoolchildren, especially during the transition from childhood to adolescence. The objective of this integrative review was to synthesize and critically analyze studies published in the last five years on flexibility levels in schoolchildren aged 7 to 14 years. The search was conducted in the PubMed, Scopus, Web of Science, SciELO, and LILACS databases, using the descriptors "flexibility," "physical fitness," "schoolchildren," "flexibility," and "physical fitness," combined with Boolean operators. Original studies with samples of schoolchildren aged 7 to 14 years, assessed by standardized flexibility tests, were included. Narrative reviews, case studies, duplicates, and investigations with adult athletes were excluded. In total, 43 studies were analyzed, revealing a predominance of low or insufficient levels of flexibility, especially among boys, overweight/obese schoolchildren, and those with low levels of physical activity. Tests such as the sit-and-reach were the most used. Interventions involving gymnastics, dynamic stretching, play activities, and myofascial release techniques showed effectiveness in improving mobility. It is concluded that flexibility remains neglected n the school context and that systematic interventions are urgently needed to promote health, prevent postural deviations, and favor motor development.


Keywords: flexibility; physical fitness; schoolchildren; motor performance; physical education.

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Biografia do Autor

Bruna Caroline Taveira Rodrigues, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

João Victor de Souza Maricaua, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Lucas Castro da Silva, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Mayara Almeida da Gama, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Rodrigo Breno da Costa Saldanha, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Ivan de Jesus Ferreira, Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF); Grupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI).

Fonte: Bruna Caroline Taveira Rodrigues (2025).

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Publicado

2025-12-22