EFICÁCIA DA ESTIMULAÇÃO AUDITIVA RÍTMICA SOBRE O DESEMPENHO DA MARCHA EM IDOSOS COM DOENÇA DE PARKINSON: REVISÃO SISTEMÁTICA.

Autores

  • Elizama Tavares de Santana Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.
  • Naylla Luiza Sabino Vasconcelos dos Santos Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.
  • Alícia Soares Siqueira Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.
  • Ana Karina Albuquerque Novais Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.
  • Anna Xênya Patrício de Araújo Mestra em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Docente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Resumo

  

Autor correspondente:

Anna Xênya Patrício de Araújo

Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169 - Imbiribeira, Recife - PE, Brasil, 51170-000

Telefone: (81) 9 9723-1571

E-mail: annaxenya91@gmail.com

                RESUMO  A doença de Parkinson (DP) causa alterações no desempenho da marcha dos idosos como, a diminuição da velocidade e do comprimento do passo. A estimulação auditiva rítmica (EAR) vem sendo utilizada para a reabilitação funcional da marcha, sendo considerada uma atividade prazerosa e lúdica, influenciando de forma positiva os parâmetros da marcha. Diante disso, o objetivo do estudo foi investigar a eficácia da EAR na melhora do desempenho da marcha em idosos com DP a fim de estabelecer a melhor evidência sobre o tema. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, sem limitação de idioma e ano de publicação cujos participantes eram idosos com DP, com idade acima de 60 anos de ambos os sexos, submetidos ao treino da marcha com EAR. Para a avaliação da qualidade de evidência foi utilizada a escala PEDro e para a avaliação do risco de viés foi utilizada a ferramenta da colaboração Cochrane para avaliação do risco de viés de ensaios clínicos randomizados (RoB 2). A busca resultou em 722 artigos dos quais dois foram incluídos.  Os dois estudos incluídos obtiveram média qualidade metodológica de acordo com a escala PEDro. O risco de viés foi classificado com incerto e alto pela ferramenta RoB 2. Foram encontradas poucas evidências sobre a eficácia do treinamento da EAR na melhora da velocidade da marcha de idosos com DP.  

Palavras-chave: Doença de Parkinson; envelhecimento; treino de marcha; estimulação auditiva rítmica.

Effectiveness of rhythmic auditory stimulation on gait performance in elderly with parkinson's disease: Systematic review

ABSTRACT 

Parkinson's disease (PD) causes changes in the gait performance of the elderly, such as decreased speed and step length. Rhythmic auditory stimulation (RAS) has been used for the functional rehabilitation of gait, being considered a pleasurable and playful activity, positively influencing gait parameters.Therefore, the aim of the study was to investigate the EAR's diligence in improving gait performance in elderly people with PD in order to establish the best evidence on the subject. Randomized clinical trials were included, without limitation of language and year of publication, whose participants were elderly people with PD, aged over 60 years of both sexes, undergoing gait training with RAS. The PEDro scale was used to assess the quality of evidence and the Cochrane collaboration tool to assess the risk of bias in randomized controlled trials (RoB 2). The search resulted in 722 articles, of which two were included. The two included studies had an average methodological quality according to the PEDro scale. The risk of bias was presented as uncertain and high by the RoB 2 tool. There were many solutions regarding the training capacity of the EAR in improving the gait ability of elderly PD patients.

 

Keywords: Parkinson's disease; aging; gait training; rhythmic auditory stimulation.

Biografia do Autor

Elizama Tavares de Santana, Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Naylla Luiza Sabino Vasconcelos dos Santos, Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Alícia Soares Siqueira, Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Ana Karina Albuquerque Novais, Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Discente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Anna Xênya Patrício de Araújo, Mestra em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Docente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Mestra em Fisioterapia pela Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. Docente do curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira, Recife, PE, Brasil.

Fonte: Elizama Tavares de Santana (2022).

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Publicado

2022-08-15