POVOS ORIGINÁRIOS DA FLORESTA: A SOBREVIVÊNCIA DOS KOKAMAS EM TEMPOS DE PANDEMIA DO COVID-19

Autores

  • Elisângela Guedes da Silva
  • Elciney da Silva Alfaia
  • Heloísa Helena Corrêa da Silva

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.21.1-4

Resumo

O artigo parte das percepções dos autores sobre a pandemia causada pela Covid-19 e que teve no povo Kokama o epicentro dessa catástrofe, no estado do Amazonas e na capital Manaus, referência para nossas reflexões. No intuito de problematizarmos sobre a situação realizamos um breve relato sobre a história, cultura dos povos indígenas do Alto Solimões e Manaus em relação ao Covid-19, buscando compreender seu percurso migratório do Peru e Colômbia à metrópole Manaus. Suas organizações hierárquicas da etnia kukamira kukamiria ou Kokama como são comumente chamados. A chegada na cidade de Manaus e a continuidade de sua cultura, costumes e direitos, e como principal objetivo ampliar o conhecimento sobre a região amazônica a partir de um olhar à questão indígena. São apresentados dados sobre as comunidades indígenas urbanas Kokama em Manaus, quanto à presença de falantes, usos e ensino às novas gerações. Ressaltando as comunidades indígenas Kokama. A migração de outras regiões e das cidades do interior do Amazonas criando um crescimento populacional, destacando a ausência de políticas públicas. A pandemia do covid-19 que afetou e dizimou inúmeros indígenas da etnia Kokama no Amazonas, em particular no alto Solimões e em Manaus. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, em fontes da Secretaria de Saúde Indígena - SESAI, autores que falam sobre a temática indígena, para a escrita deste artigo enfatizando o povo kukama kukamira ( Kokama) bem como outros povos indígenas.

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Publicado

2021-05-24