Meditação e devaneio: entre o rio e a floresta

Autores

  • João de Jesus Paes Loureiro

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.3.1-2

Palavras-chave:

Cultura amazônica, imaginário popular

Resumo

Rio e floresta são enigmas da Amazônia. Dependendo do rio e da floresta para quase tudo, o caboclo usufrui desses bens, mas também os transfigura. Essa mesma dimensão transfiguradora preside as trocas e traduções simbólicas da cultura, sob a estimulação de um imaginário impregnado pela viscosidade espermática e fecunda da dimensão estética.

O rio deságua no imaginário onde se pode ler a multiplicidade dos ritmos da vida e do tempo e observar as indecisões da fronteira entre o real e o imaginário. Entre o rio e a floresta é preciso saber ver para efetivamente ver. Um olhar sustentado pela pertença à emoção da terra, com asensibilidade disponível ao raro, com a alma posta no olhar.

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Como Citar

Loureiro, J. de J. P. (2012). Meditação e devaneio: entre o rio e a floresta. Somanlu: Revista De Estudos Amazônicos, 3(1 e 2), p. 23–33. https://doi.org/10.29327/233099.3.1-2

Edição

Seção

Artigos