Saber-poder no ensino de química: como circulam os discursos nas aulas de química entre professores e alunos do ensino médio de uma escola pública do Alto Solimões (Brasil)

Autores

  • Luiz Manuel Pacaio Tananta UFAM
  • Radamés Gonçalves de Lemos UFAM
  • Renato Abreu Lima UFAM

Resumo

Este estudo teve como objetivo analisar os discursos acerca do ensino de química, a partir da perspectiva de professores e alunos de turmas do 3˚ ano do ensino médio em uma escola. A pesquisa utilizou a metodologia pós-crítica em educação, apoiada em uma abordagem narrativa, e foi realizada no (CETI). Participaram da pesquisa 2 (dois) professores e 10 (dez) alunos. A análise dos discursos buscou compreender como os dispositivos de poder circulam nas aulas de química e como repensar as práticas de ensino, à luz das reflexões de Michel Foucault sobre o ensino de química, buscando compreender a inter-relação entre os discursos científicos e os saberes tradicionais amazônicos, para possibilitar novas abordagens de ensino no contexto escolar. Foi identificado que há diálogo entre professores e alunos, com a professora dedicando tempo em aula para discutir o conteúdo ministrado e incentivando a participação da turma. Este estudo evidencia a importância de valorizar os saberes tradicionais, relacionando os conteúdos com a realidade amazônica e repensando a concepção hegemônica de ciência.

 Palavras-chave: Saber-poder; Ensino de química; Dispositivo de poder.

Biografia do Autor

Luiz Manuel Pacaio Tananta, UFAM

Discente do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Natureza e Cultura (INC), Benjamin Constant-AM

Radamés Gonçalves de Lemos , UFAM

Docente do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Natureza e Cultura (INC), Benjamin Constant-AM.

Renato Abreu Lima , UFAM

Docente do Curso de Licenciatura em Ciências: Biologia e Química, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA),

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Publicado

2024-01-03