Wamon - Revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM
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<p style="text-align: justify;">A Wamon - Revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas - é um periódico quadrimestral que visa publicar artigos, resenhas, traduções, entrevistas, ensaios fotográficos, poesias, relatos de experiências e notícias objetivando a contribuição de um debate no campo antropológico e em Ciências Sociais. A revista aceita contribuições em fluxo contínuo, que serão submetidas aos/às editores/as e pareceristas externos. Serão aceitos trabalhos em português, espanhol, francês e inglês relacionados às temáticas antropológicas.</p>Editora da Universidade Federal do Amazonas - EDUApt-BRWamon - Revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM2446-8371Apresentação do dossiê
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Lilian Alves GomesJaqueline de Oliveira e SilvaPatrícia Lânes
Copyright (c) 2024 Lilian Alves Gomes, Jaqueline de Oliveira e Silva, Patrícia Lânes
2024-12-152024-12-15921123Edição completa
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Comissão Editorial
Copyright (c) 2024 Comissão Editorial
2024-12-152024-12-15921275Cenários de pesca, marés e mangues na Amazônia Atlântica
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<p>O presente ensaio visual (etnofotográfico), elaborado a partir de um trabalho colaborativo, busca explorar a relação indissociável entre religião e os modos de vida amazônicos, focando especialmente na chamada Amazônia Atlântica, no estado do Pará. O estudo é realizado por dois doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA), cujos projetos de pesquisa se complementam a partir de entes botânicos e religiosos. Um investiga as dinâmicas religiosas e botânicas centradas na rabeca e seu agenciamento, enquanto o outro se debruça sobre as práticas mágico-botânico-religiosas na arte ancestral da cura, da proteção e do cuidado.</p>Ozian de Souza SaraivaLeonardo Silveira Santos
Copyright (c) 2024 Ozian de Souza Saraiva, Leonardo Silveira Santos
2024-12-152024-12-1592261275Arte e resistência no Chile durante o Estallido Social:
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<p>O Estallido Social no Chile foi um marco de mobilização popular contra desigualdades estruturais e a herança neoliberal da ditadura de Pinochet. Nesse contexto, grafites, murais e intervenções em monumentos históricos emergiram como práticas de resistência no espaço público. Este artigo analisa como essas manifestações artísticas ressignificaram símbolos nacionais e amplificaram vozes indígenas, feministas e anticapitalistas. A partir de referências teóricas sobre espaço público e memória coletiva, discutimos a efemeridade e o impacto dessas ações, destacando sua potência como instrumentos de luta e transformação social. Por fim, refletimos sobre as controvérsias em torno da preservação ou apagamento dessas intervenções, que permanecem centrais no debate sobre democracia e direitos no Chile contemporâneo.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Chile; Estallido Social; Arte; Memória coletiva.</p>Tereza Maria Spyer Dulci
Copyright (c) 2024 Tereza Maria Spyer Dulci
2024-12-152024-12-15922556Os muros que guardam histórias:
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<p>Há inúmeras maneiras de se estudar uma sociedade humana. Os cemitérios se provam como parte indispensável para um estudo abrangente de uma sociedade, e portanto, seus estudos caracterizam parte inescapável e de importante lugar nas ciências sociais. Por serem os cemitérios um espelho das sociedades dos vivos que os produzem, o estudo de um cemitério pode iluminar muitos pontos de uma sociedade à qual não temos mais acesso. No presente trabalho, essa relação é evidenciada e aprofundada pelo Cemitério Israelita de Cubatão, na Baixada Santista, até pouco tempo esquecido ou ocultado pela sociedade.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Cemitério; Cubatão; polacas, judeus.</p>Syntia Alves
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2024-12-152024-12-15925772Espaços sagrados e de memória:
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<p>A cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, tem suas origens ligadas ao povoado formado ao redor da Fortaleza de São José da Barra do Rio Negro, construída na segunda metade do século XVII. Essa comunidade era formada por alguns poucos portugueses e indígenas descidos de diferentes etnias, como os manáos, baré, passé e tarumã. Cada grupo tinha sua forma de se relacionar cotidianamente, mantendo relações de trabalho, poder e sociabilidade distintas. Os cemitérios estavam entre os locais mais importantes para os indígenas que habitavam a região, pois neles jaziam gerações de seus antepassados. No presente trabalho, fruto de pesquisa bibliográfica e documental, buscou-se apresentar e analisar os antigos cemitérios indígenas da cidade, destacando-os como espaços sagrados e de memória.</p>Fábio Augusto de Carvalho Pedrosa
Copyright (c) 2024 Fábio Augusto de Carvalho Pedrosa
2024-12-152024-12-15927398"Lá vem os negros de Curral de Fora":
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<p>O presente artigo conduz a proposta de apontamentos teóricos, divididos em três tópicos e apoiados nos saberes do quilombo de Curral de Fora assim, como nos autores que ofereceram suas reflexões sobre o tema, com o objetivo de compreender como as identidades e as memórias da comunidade vem sendo construídas historicamente.<br /><strong>Palavras-chave:</strong> Memória; Identidade; Quilombola. </p>Manuel Amoedo Malvar Neto
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2024-12-152024-12-159299127Narrativas patrimoniais e disputa pela memória coletiva através da pichação no Forte dos Reis Magos em Natal/RN
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<p><span style="font-weight: 400;">Este trabalho intenciona promover uma discussão sobre a disputa pela memória do Forte dos Reis Magos, um dos principais patrimônios histórico-cultural do Rio Grande do Norte, e refletir sobre os diferentes significados que esse monumento tem para a população e quais as memórias construídas a partir de seu símbolo. Para isso, trago uma análise sobre as reportagens e matérias que foram divulgadas na época da pichação ocorrida em seus muros contra o marco temporal, assim como as reações das pessoas através dos comentários nas postagens. Ademais, pretendo analisar algumas reportagens e matérias que foram divulgadas na época do ocorrido, assim como as reações das pessoas através dos comentários, e dialogar com as categorias patrimônio e memória.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave:</strong> Patrimônio; Memória; Antropologia; Pichação.</span></p>Juliette Scarlet Galvão Aires Santos
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2024-12-152024-12-1592129152Editorial
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Comissão Editorial
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2024-12-152024-12-159219Descontinuidade de projetos e ações no licenciamento ambiental federal da Bacia de Campos:
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<p>Este artigo analisa como Projetos de Educação Ambiental sofrem interrupções totais ou parciais dentro do Licenciamento Ambiental Federal na Bacia de Campos, a partir de dados gerados sobre uma pesquisa dissertativa que investigou a eficácia do Censo Pescarte enquanto instrumento pedagógico de mobilização social. Na oportunidade, entrevistas semiestruturadas possibilitaram a emersão de falas que indicaram ser uma prática comum a descontinuidade de compromissos firmados com diferentes comunidades de pesca artesanal. Como metodologia, o artigo conta com revisão bibliográfica sobre o Licenciamento Ambiental e dados de entrevistas semiestruturadas com representante do Projeto de Educação Ambiental Pescarte e lideranças da comunidade de pesca artesanal.</p> <p><strong>Palavras chaves:</strong> Educação Ambiental; Censo Pescarte; Licenciamento Ambiental.</p>Rafael MoraesLilian Sagio Cezar
Copyright (c) 2024 Rafael Moraes, Lilian Sagio Cezar
2024-12-152024-12-1592155173Pentecostalismo e tatuagem
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<p>O presente estudo tem como a tema “pentecostalismo e tatuagem”. Com a problemática de identificar quais as possíveis relações entre o pentecostalismo e a tatuagem. O principal objetivo deste artigo é analisar a relação do pentecostalismo e a tatuagem. Justifica-se para saber a relação do pentecostalismo, a tatuagem e sua prática na teoria, para definir pontos importantes na investigação de informações condizentes a realidade. Trata-se de um artigo bibliográfico que propõe inicialmente o movimento pentecostal no Brasil, em seguida a caracterização sobre os aspectos da tatuagem na antiguidade e pôr fim a influência do pentecostalismo e a tatuagem. É importante fomentar estudos que visem o levantamento de informações e criar vínculos com a proposta de trabalho. Foram utilizados nesta pesquisa métodos de revisão bibliográfica a partir dos meios eletrônicos, artigos, revistas, sites. Foi possível concluir que as práticas religiosas são desfavoráveis ao que condiz com a realidade sobre as tatuagens, a bíblia é bem clara e repudia que as pessoas marginalizem ou expressem através de seu corpo, figuras ou frases bíblicas com intenção de promover atritos ou desavenças, a igreja propõe a paz entre as pessoas e não discursos de ódio ou brigas.</p>Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa
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2024-12-152024-12-1592175213Povos ameríndios na Amazônia e memórias da resistências à medicalização e judicialização da vida
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<p>Este artigo trata de uma reflexão das práticas de cura, medicalização e judicialização de povos originários na Amazônia, o que incluem, em certa medida, a conservação de suas plantas, animais e minerais de interesse vital do ponto de vista cultural, étnico e médico. Identifica-se que, em vista dessa necessidade, o arcabouço jurídico e normativo consolidado para resguardar os interesses e as formas de vida das populações originárias são insuficientes, e até inexistes, frente as violações de direitos humanos sofridas por essas comunidades no interior da Amazônia. Metodologicamente, este estudo considera uma análise dos materiais bibliográficos já elaborados (Gil, 2000) acerca da temática. Trata-se de uma reflexão das diversas posições do problema, permitindo uma cobertura básica do fenômeno a partir da perspectiva bibliográfica. Os resultados do artigo apontam para uma resistência dos modos de vida ameríndia frente a uma crescente política de “desenvolvimento” que desconsidera os coletivos humanos que habitam na Amazônia. Conclui-se que a resistência dos povos indígenas contra a medicalização e judicialização de suas vidas é uma batalha crucial, não apenas pela preservação de suas culturas e territórios, mas também pela defesa da diversidade biocultural e pelos direitos humanos, sendo fundamental o reconhecidos de suas práticas tradicionais e do direito à autodeterminação.</p>Walison Almeida DiasFlávia Cristina Silveira LemosManoel Ribeiro de Moraes Junior
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2024-12-152024-12-1592215231“Onde estão seus álbuns de família?”:
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<p>Resenha - COSTA, Rodrigo Lopes. “Para nunca esquecer”. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em<br />Comunicação Social - Publicidade Propaganda). Instituto de Cultura e Arte - ICA, Universidade Federal do Ceará, 2019.</p>Manoel Nogueira Maia Neto
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2024-12-152024-12-1592233239Uma etnografia da paternidade:
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<p>Este trabalho apresenta um relato de experiência de um doutorando em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas diante dos desafios de escrever um plano de tese para a qualificação concomitantemente à criação de dois filhos pequenos e as outras demandas do lar. Trata-se de uma etnografia sobre a importância da paternidade e as estratégias adotadas para o desenvolvimento pessoal enquanto pesquisador, com ênfase nos impactos físicos e emocionais deste processo. Durante dezembro de 2024 e janeiro de 2025, fui responsável pelos cuidados de dois filhos pequenos, de 8 e 3 anos, enquanto a minha esposa cumpria a sua jornada de trabalho, além de zelar pela manutenção da casa, em termos práticos e financeiros. Durante o período experimentei os prazeres e os infortúnios da paternidade em tempo integral, que levaram ao fortalecimento do núcleo familiar, embora o resultado do processo tenha impactado de forma significativa a parte física e emocional do pai/pesquisador. A experiência levou a uma brusca mudança de humor, gastos financeiros excessivos e estresse prolongado.</p>Felipe Pires
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2024-12-152024-12-1592241258