Capacidades dinâmicas, dinamismo ambiental e vantagem competitiva: evidências de uma instituição comunitária de ensino superior

Autores

  • Iane Emanuelle Medeiros Gomes de Brito Unochapecó
  • Givanildo Silva Unochapecó
  • Cristian Rebonatto
  • Rodrigo Barichello Unochapecó

DOI:

https://doi.org/10.47357/ufambr.v3i1.8806

Palavras-chave:

Capacidades Dinâmicas. Dinamismo ambiental. Vantagem Competitiva. Estratégia Empresarial.

Resumo

Este artigo se propõe a relacionar as capacidades dinâmicas, dinamismo ambiental e vantagem competitiva. A relevância do tema se dá pela evidenciação de critérios fundamentais para o desempenho de uma organização e o aumento cada vez maior de mudanças rápidas e assertivas nas estratégias empresariais, para que uma organização possua efetividade em sua gestão. Este estudo teve como amostra de pesquisa gestores de uma universidade comunitária e os dados foram coletados através de um questionário enviado por endereço eletrônico a partir do setor de recursos humanos. Foram obtidas 20 respostas, representando 20% do número total de respondentes. A análise dos dados foi descritiva, mostrando que uma instituição de ensino superior necessita de senso de capacidades estratégicas, capacidade de decisão antecipada, capacidade de alterar a implementação das estratégias, vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e percepção de dinamismo ambiental, para que conquiste níveis elevados de sustentação na gestão estratégica.

Referências

Al Shobaki, M. J., & Abu-Naser, S. S. (2017). The Role of the Practice of Excellence Strategies in Education to Achieve Sustainable Competitive Advantage to Institutions of Higher Education-Faculty of Engineering and Information Technology at Al-Azhar University in Gaza a Model.

Ansoff, H. I. (1987). The emerging paradigm of strategic behavior. Strategic management journal, 8(6), 501-515.

Anwar, M. (2018). Business model innovation and SMEs performance—does competitive advantage mediate?. International Journal of Innovation Management, 22(07), 1850057.

Aslan, M. (2021). Estrutura organizacional revisitada. Business & Management Studies: An International Journal , 9 (1), 282-294.

Borges-Andrade, J. E., Coelho Jr, F. A., & Queiroga, F. (2006). Pesquisa sobre micro comportamento organizacional no Brasil: o estado da arte. In Anais eletrônicos do II Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho. Brasília: SBPOT.

Brandenburger, A. M., & Stuart Jr, H. W. (1996). Value‐based business strategy. Journal of economics & management strategy, 5(1), 5-24.

Chan, HK, Yee, RW, Dai, J., & Lim, MK (2016). O efeito moderador do dinamismo ambiental na inovação e no desempenho de produtos verdes. International Journal of Production Economics , 181 , 384-391.

Chandler, A. D. (1990). Strategy and structure: Chapters in the history of the industrial enterprise (Vol. 120). MIT press.

Chang, S. J., & Park, S. H. (2012). Winning strategies in China: Competitive dynamics between MNCs and local firms. Long Range Planning, 45(1), 1-15.

Chiavenato, I. (2010). Gestão de pessoas. 3. Ed. Rio de Janeiro, RJ: Campus.

Chirico, F., & Bau’, M. (2014). Is the family an “asset” or “liability” for firm performance? The moderating role of environmental dynamism. Journal of Small Business Management, 52(2), 210-225.

Covin, J. G., & Slevin, D. P. (1991). A conceptual model of entrepreneurship as firm behavior. Entrepreneurship theory and practice, 16(1), 7-26.

Coutinho, L., & Ferraz, J. C. (1994). Estudo da competitividade da indústria brasileira. Campinas: Papirus.

Cui, L., Meyer, K. E., & Hu, H. W. (2014). What drives firms’ intent to seek strategic assets by foreign direct investment? A study of emerging economy firms. Journal of World Business, 49(4), 488-501.

D'Aveni, R. A., Dagnino, G. B., & Smith, K. G. (2010). The age of temporary advantage. Strategic management journal, 31(13), 1371-1385.

D'Aveni, RA, & Gunther, R. (1994). Gerenciando a dinâmica de manobras estratégicas. New York .

Demil, B., Lecocq, X., Ricart, J. E., & Zott, C. (2015). Introduction to the SEJ special issue on business models: business models within the domain of strategic entrepreneurship.

Eisenhardt, K. M., & Martin, J. A. (2000). Dynamic capabilities: what are they?. Strategic management journal, 21(10‐11), 1105-1121.

Eroglu, C., & Hofer, C. (2014). The effect of environmental dynamism on returns to inventory leanness. Journal of Operations Management, 32(6), 347-356.

Ferrier, WJ, Smith, KG e Grimm, CM (1999). O papel da ação competitiva na erosão da participação de mercado e destronamento da indústria: um estudo dos líderes e desafiadores da indústria. Academy of management journal , 42 (4), 372-388.

Figueiredo, P. (2009). Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. Livros Técnicos e Científicos.

Frølich, N., Christensen, T., & Stensaker, B. (2019). Strengthening the strategic capacity of public universities: The role of internal governance models. Public Policy and Administration, 34(4), 475-493.

Gadiesh, Orit; Leung, Philip; Vestring, Till (2007). The battle for China's good-enough market. Harvard Business Review, v. 85, n. 9, p. 80.

Hair, J., Babin, B., Money, A., & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Bookman Companhia Ed.

Håkansson, H., & Snehota, I. (1989). No business is an island: The network concept of business strategy. Scandinavian journal of management, 5(3), 187-200.

Halawi, L. A., Aronson, J. E., & McCarthy, R. V. (2005). Resource-based view of knowledge management for competitive advantage. The electronic journal of knowledge management, 3(2), 75.

Helfat, C. E., Finkelstein, S., Mitchell, W., Peteraf, M., Singh, H., Teece, D., & Winter, S. G. (2009). Dynamic capabilities: Understanding strategic change in organizations. John Wiley & Sons.

Hofer, C. W., & Schendel, D. (1980). Strategy formulation: Analytical concepts. West Publ..

Hou, B., Hong, J., Zhu, K., & Zhou, Y. (2019). Paternalistic leadership and innovation: the moderating effect of environmental dynamism. European Journal of Innovation Management.

Jansen, J. J., Van Den Bosch, F. A., & Volberda, H. W. (2006). Exploratory innovation, exploitative innovation, and performance: Effects of organizational antecedents and environmental moderators. Management science, 52(11), 1661-1674.

Marconi, M. D. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas.

Li, DY, & Liu, J. (2014). Capacidades dinâmicas, dinamismo ambiental e vantagem competitiva: evidências da China. Journal of business research , 67 (1), 2793-2799.

Mahdi, OR, Nassar, IA e Almsafir, MK (2019). Processos de gestão do conhecimento e vantagem competitiva sustentável: um exame empírico em universidades privadas. Journal of Business Research , 94 , 320-334.

Martins, W., & Escrita, A. P. (2001). história do livro, da imprensa e da biblioteca.

Matthyssens, P., & Vandenbempt, K. (2008). Mudando de ofertas básicas para soluções de valor agregado: Estratégias, barreiras e alinhamento. Gestão de Marketing Industrial , 37 (3), 316-328.

Mintzberg, H., & McHugh, A. (1985). Formação de estratégia em uma adhocracia. Ciências administrativas trimestralmente , 160-197.

Moore, S. (1995). Making sense of strategic management: towards a constructive guide. Management Decision.

Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. (2001). Planejamento estratégico: conceito, metodologia e práticas. 15.ed. São Paulo: Atlas.

Peteraf, M. A., & Barney, J. B. (2003). Unraveling the resource‐based tangle. Managerial and decision economics, 24(4), 309-323.

Porter, M. E. (1999). Competição: estratégias competitivas essenciais. Gulf Professional Publishing.

Possas, M. L. (1999). Demanda efetiva, investimento e dinâmica. Revista Economia Comtemporânea, Rio de Janeiro, 3(2).

Raduan, C. R., Jegak, U., Haslinda, A., & Alimin, I. I. (2009). Management, strategic management theories and the linkage with organizational competitive advantage from the resource-based view. European Journal of Social Sciences, 11(3), 402-418.

Ramirez, F. (2006). Growing commonalities and persistent differences in higher education: Universities between global models and national legacies. The new institutionalism in education, 123-142.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas. Rios, TA. Ética e Competência.

Rothaermel, FT (2016). Vantagem Competitiva em Indústrias de Tecnologia Intensiva (Vol. 26, pp. 233-256). Emerald Publishing Ltd.

Salunke, S., Weerawardena, J., & McColl-Kennedy, J. R. (2019). The central role of knowledge integration capability in service innovation-based competitive strategy. Industrial Marketing Management, 76, 144-156.

Sausen, J. O. (2002). Adaptação estratégica organizacional.

Schiuma, G., Carlucci, D., & Lerro, A. (2012). Managing knowledge processes for value creation. Vine.

Schoemaker, P. J., Heaton, S., & Teece, D. (2018). Innovation, dynamic capabilities, and leadership. California Management Review, 61(1), 15-42.

Shane, S., & Venkataraman, S. (2000). The promise of entrepreneurship as a field of research. Academy of management review, 25(1), 217-226.

Smith, K. G., Ferrier, W. J., & Ndofor, H. (2001). Competitive dynamics research: Critique and future directions. Handbook of strategic management, 315, 361.

Story, V. M., Boso, N., & Cadogan, J. W. (2015). The form of relationship between firm‐level product innovativeness and new product performance in developed and emerging markets. Journal of Product Innovation Management, 32(1), 45-64.

Teece, D. J. (2018). Business models and dynamic capabilities. Long range planning, 51(1), 40-49.

Teece, D. J. (2010). Business models, business strategy and innovation. Long range planning, 43(2-3), 172-194.

Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic management journal, 18(7), 509-533.

Thoenig, J. C., & Paradeise, C. (2016). Strategic capacity and organisational capabilities: A challenge for universities. Minerva, 54(3), 293-324.

Tregoe, B. B., & Zimmerman, J. W. (1980). Top management strategy: What it is and how to make it work.

Wamba, S. F., Dubey, R., Gunasekaran, A., & Akter, S. (2020). The performance effects of big data analytics and supply chain ambidexterity: The moderating effect of environmental dynamism. International Journal of Production Economics, 222, 107498.

Yu, H., Wang, X., Wang, G., & Zeng, X. (2020). An active three-way clustering method via low-rank Wang, X., Sun, J., Tian, L., Guo, W., & Gu, T. (2020). Dinamismo ambiental e inovação cooperativa: o papel moderador da propriedade estatal e do desenvolvimento institucional. The Journal of Technology Transfer , 1-32.

Zahra, S. A. (1993). Environment, corporate entrepreneurship, and financial performance: A taxonomic approach. Journal of business venturing, 8(4), 319-340.

Zahra, S. A., & Covin, J. G. (1993). Business strategy, technology policy and firm performance. Strategic management journal, 14(6), 451-478.

Zhang, F., Chen, J., & Zhu, L. (2021). How Does Environmental Dynamism Impact Green Process Innovation? A Supply Chain Cooperation Perspective. IEEE Transactions on Engineering Management.

Zhang, F., Chen, J., Zhu, L., & Liu, L. (2021). Does resource slack promote or constrain firm environmental management investment? Moderating roles of technology sources. Total Quality Management & Business Excellence, 1-24.

Downloads

Publicado

2021-06-21

Como Citar

Medeiros Gomes de Brito, I. E., Silva, G. ., Rebonatto, C., & Barichello, R. (2021). Capacidades dinâmicas, dinamismo ambiental e vantagem competitiva: evidências de uma instituição comunitária de ensino superior. UFAM Business Review - UFAMBR, 3(1), 39–53. https://doi.org/10.47357/ufambr.v3i1.8806

Edição

Seção

Artigos