Resistências e mobilizações das comunidades no Pará: entre novos e velhos discursos sobre modelos de desenvolvimento na Amazônia

Autores

  • Lindomar de Jesus de Sousa Silva Universidade Federal do Pará
  • Tânia N. O. Miranda
  • Rose Monteiro

DOI:

https://doi.org/10.29327/233099.12.2-6

Palavras-chave:

Comunidades tradicionais, desenvolvimento, resistência, mobilização

Resumo

O artigo apresenta três pesquisas realizadas no Pará: o estudo sobre e Juruti no baixo Amazonas expõe a experiência de comunidades tradicionais construídas ao longo da história em resistência à Alcoa; a hidrelétrica de Belo Monte no sudoeste do Estado no qual expõe os discursos e práticas do Estado, da igreja e movimentos sociais; e a pesquisa sobre os impactos do dendê nordeste do Pará, em que a consolidação da monocultura, na atualidade, são implementados de forma articulada por uma diversidade de atores e instrumentos. Nesse contexto, partimos de análises do discurso articulado com as demandas da sociedade nessa virada do século 21, e mais propriamente a influência ideológica que ambas exercem pelo discurso de sustentabilidade ambiental e social, empregabilidade e inclusão na agricultura familiar. Enfatiza-se em especial resistências e mobilizações de comunidades e movimentos sociais em contraposição à articulação do capital financeiro expondo assim concepções de modelos de desenvolvimento implementados na Amazônia.


Biografia do Autor

Lindomar de Jesus de Sousa Silva, Universidade Federal do Pará

Mestre em Planejamento do Desenvolvimento e doutorando em Desenvolvimento Sustentável do TrópicoÚmido, no Núcleo de Altos Estudos da Amazônia - NAEA/UFPA

Tânia N. O. Miranda

Downloads

Edição

Seção

Artigos