https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/issue/feed Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas 2024-02-15T15:37:44+00:00 Dra. Maria Izabel Ovellar Heckmann revistahugv@ufam.edu.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">A Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas (ISSN 2764-3131) agora possui o Identificador Internacional de Objeto Digital – <strong>Digital Object Identifier (DOI)</strong> e na última avaliação pelo <strong>Qualis Capes B4 em Medicina III</strong>, é uma ferramenta para estimular o crescimento das pesquisas nas áreas biomédicas na Amazônia, trazendo consigo os benefícios adicionais voltados para o ensino e assistência.</p> <p style="text-align: justify;">A Revista está indexada ao NCBI, Google Acadêmico, Diadorim, Latindex, Miguilim, Editores Livres e no aguarde de novas indexações, sendo publicada eletronicamente em fluxo contínuo, incentivamos a submissão de trabalhos científicos produzidos nas Pós-Graduação em Ciências da Saúde – PPGCIS/UFAM, Pós-Graduação em Cirurgia – PPGRACI/UFAM, Residência Médica (COREME/HUGV/UFAM/EBSERH), Residência Multiprofissional e de Área Profissional em Saúde (COREMU/HUGV/UFAM). </p> https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/11758 Síndrome de Gomez-Lopez-Hernandez. Um relato de caso do estado do Amazonas e revisão de literatura 2023-07-18T14:34:19+00:00 Mário Tércio Rocha Júnior mtercio@gmail.com Iury Gabriel Amazonas Tussolini iurytussolini@hotmail.com Luciano da Silva Pontes lucianopoontes@live.com Patricia Delgado da Silva patdelg@hotmail.com Rafael Cavalcanti Fernandes Rocha Cavalcanti Fernandes Rocha rafaelcfrocha@hotmail.com João Francisco Tussolini tussolini.neuro@hotmail.com <p style="font-weight: 400; text-align: justify;">A síndrome de Gomez-Lopez-Hernandez (GLHS) também conhecida como, displasia cerebelo-trigémino-dérmica é uma síndrome neuro cutânea rara, ainda sem etiologia conhecida e provavelmente subdiagnosticada. Possui como critérios diagnósticos uma tríade composta por rombencefalossinapse, alopecia parieto-occipital e anestesia trigeminal. Os portadores da síndrome possuem características fenotípicas especificas que compõem o quadro diagnóstico da GLHS. Relatamos um caso de um paciente do gênero feminino de 14 anos, apresentando estrabismo convergente, alopecia parcial frontoparietal bilateral, braquiturricefalia, com exames de imagens mostrando rombencefalossinapse além de achados que comprovam hidrocefalia. Nosso caso contempla os critérios diagnósticos clínicos e de imagem, além de um fenótipo comum aos demais casos compatíveis com a Síndrome Gomez-López-Hernández. Incluímos uma revisão de literatura para maior elucidação do quadro sindrômico.</p> 2023-10-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/12819 Manejo Anestésico na Administração de Nusinersena em um Paciente com Doença de Dubowitz ( Atrofia Muscular Espinal tipo II): Um Estudo de Caso 2024-01-04T13:03:10+00:00 Artur de Sousa Ribeiro arturribeiroce@hotmail.com Christiane Rodrigues da Silva christianerdasilva@gmail.com <p>A doença de Dubowitz ( Atrofia Muscular Espinal Tipo II) constitui-se em uma patologia que apresentam múltplas repercussões sistemicas, incluindo distúrbios musculares, respiratórios e alterações gastrointestinas. Existe no mercado uma medicação para aplicação por via intratecal ( Nusinersena), a qual foi lançada recentemente no mercado após aprovação na anvisa, que até o presento momento tem mostrado reduzir a velocidade de degeneração fisiológica gerada pela doença. Entretanto, a administração da medicação não é uma tarefa simples e requer um conhecimento significativo de m´´ultiplas alterações causadas por uma doença que é rara, e de menor contato ainda com a prática anestésica. O presente trabalho, portanto, tem caráter elucidativo e busca sintetizar, através de um estudo de caso, os pontos mais críticos no manejo anestésico do paciente com atrofia muscular espinal.&nbsp;</p> 2024-01-10T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/12958 Uso terapêutico do plasma rico em plaquetas na prevenção de cicatrizes inestéticas em animais e humanos 2023-08-15T14:19:13+00:00 Rebeca Amanda Moraes Lima rebeca.amdl@hotmail.com Nara Caroline Toledo Belezia narabelezia@hotmail.com Adriana Malheiro malheiroadriana@yahoo.com.br Alexander Leonardo Silva-Junior alexanderleo2551@gmail.com <p>O desenvolvimento de lesões na pele pode causar a presença de cicatrizes, às quais estão associadas a problemas estéticos, principalmente em mulheres. O uso do Plasma Rico em Plaqueta (PRP) no pós-cirurgico mostrou melhor grau de cicatrização, com menores marcas e desconfortos, devido à produção e mediadores anti-inflamatórios e melhor reparo tecidual. Desta forma, nosso objetivo é realizar um levantamento dos resultados obtidos por estudos publicados quanto a eficácia do uso terapêutico do PRP na cicatrização de feridas em animais e humanos. Com isso, foi realizada uma revisão da literatura, com artigos das plataformas digitais, de 2000 a 2023, que utilizou pessoas ou animais, que fizeram o uso de RPR e com uma descrição da eficácia do procedimento. Identificamos que 16/94 artigos encontrados atenderam aos critérios, onde além dos humanos, foram utilizadas pesquisas em coelhos, roedores, cães e equinos. O PRP foi preparado de formas heteróloga, homóloga e autóloga, e empregado em lesões com atraso na cicatrização, queimados, como coadjuvante em enxertia, em tecido cutâneo com processo acelerado de envelhecimento e em cicatrizes de pós-operatório de cirurgia plástica. Independente da administração, todos concordaram que seu efeito reparador é maior nas primeiras fases da cicatrização. Com isso, sugerimos que o PRP é um bom recurso terapêutico durante a cicatrização, e embora ainda não se tenha um protocolo estabelecido para coleta e preparação, apresenta resultados promissores no pós-operatório cirúrgico. Recomendamos que mais estudos sejam realizados, e um protocolo seja padronizado para obtenção e uso do PRP de forma segura e confiável.</p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/11036 Análise molecular e genética complementar na investigação dos nódulos de tireoide: uma revisão integrativa da literatura 2023-02-06T15:45:57+00:00 Jonathan Nascimento Priantti jonathan.priantti@gmail.com Natasha Maranhão Vieira Rodrigues natashamvr@gmail.com Micaela Costa Cavalcante micaelafk8@hotmail.com Déborah Laredo Jezini dljezini@gmail.com Maria Izabel Ovellar Heckmann heckmann@ufam.edu.br <p style="margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #202124;">A utilização da medicina genômica se apresenta como promissora no manejo de diversas doenças e isso não difere para a investigação dos nódulos da tireoide, na qual a utilização dessa tecnologia direciona a desfechos diagnósticos, de conduta e prognósticos mais acurados, possibilitando diminuir, por exemplo, a incidência de procedimentos invasivos e com potenciais complicações ao paciente, como sucessivas punções aspirativas por agulha fina ou cirurgias em casos benignos. Assim sendo, sabe-se hoje que existe uma infinidade de marcadores moleculares relacionados aos nódulos da tireoide, inclusive com painéis de genes patenteados por empresas da indústria farmacêutica, no entanto, ainda se carece de estudos de revisão que busquem elencar a importância na prática médica de cada um desses marcadores e nos desfechos no manejo do paciente, principalmente sob a ótica de diagnóstico, conduta e prognóstico. Dessa forma, esta revisão de literatura buscou elucidar a importância médica dos marcadores moleculares com base em diversos estudos disponíveis com um bom tamanho amostral e relacionados com o tema, indicando os marcadores moleculares com a melhor evidência e significância para o manejo do paciente portador de nódulos tireoidianos, o que pode contribuir para fundamentar e incentivar a aplicação da medicina genômica, através, por exemplo, de políticas públicas. Assim sendo, em nossa revisão, foram observadas diferenças significativas em relação aos painéis genéticos comercialmente disponíveis no que tange à seu poder de estratificação de risco e, além disso, quando os marcadores moleculares são analisados de maneira individual, observou-se que as variáveis estatísticas de performance se diferenciavam muito nos estudos, apesar de mutações BRAF e do promotor TERT se apresentarem bastante relacionadas à malignidade, o que direciona a uma abordagem conjunta de marcadores ao se realizar a individualização dos nódulos tireoidianos de um paciente, seja do ponto de vista do diagnóstico, da conduta e do prognóstico. </span></p> 2023-04-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/11267 Neoplasias benignas de glândulas salivares: uma revisão de literatura 2023-03-22T14:03:35+00:00 Carlos Gabriel Barbosa Brazão amateur.barbosa@gmail.com Alexandre Carvalho de Araújo alexandrecarv.ufam@gmail.com Rayana Baraúna de Souza rayanabarauna@gmail.com Gabrielly Tavares Queiroz gaby-queiroz@hotmail.com Tatiana Nayara Libório Kimura tliborio@ufam.edu.br Jeconias Câmara jeconiascamara@hotmail.com Luciana Botinelly Mendonça Fujimoto lucianafujimoto@ufam.edu.br Naíza Menezes Medeiros Abrahim naizaabrahim@ufam.edu.br <p style="text-align: justify;">Os tumores de glândulas salivares geralmente são incomuns, e variam de 2% a 6,5% dos tumores que acometem a região de cabeça e pescoço. É possível afirmar que a abordagem deste tema é desafiadora, visto que apresentam baixa incidência, criando fatores determinantes para a execução do estudo retrospectivo, tais como o local de incidência, o tipo histológico e a forma de tratamento. Porém, devido ao avanço das técnicas laboratoriais, foi possível o registro de novas categorias de lesões, que promoveram heterogeneidade e atualizações à 4.ª classificação da OMS sobre tumores de glândula salivar. Tal fato permite adequar o melhor manejo clínico para o tratamento dessas lesões.</p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/13236 Ética do uso de cadáveres humanos para ensino de anatomia: Uma abordagem histórica, teórica e legal. 2024-02-15T15:37:44+00:00 Flávio Luis Dantas Portela flavio.dportela@outlook.com Caroline Alfaia Silva carol.as.od@gmail.com Paula Gomes Soares soarespaulacd@gmail.com Vitor Monteiro Do Val vitormdvx@gmail.com Jonas Byk jonas.byk@hotmail.com Maiko Ramos Maia maikomaia@ufam.edu.br <p>O ensino da anatomia através da dissecção de cadáveres humanos foi, por séculos, a base pedagógica fundamental para a formação de médicos e outros profissionais de saúde. No entanto, apesar de a prática acompanhar a história da medicina desde seus primórdios, até o presente momento não há, na formação do médico, um foco adequado sobre os aspectos éticos relacionados à realização desse procedimento. Tais questões são complexas e envolvem desde a obtenção do cadáver, seu método de preservação, manuseio diário e posterior descarte adequado. Porém, a questão ética central a ser debatida é se a pessoa cujo corpo será fonte para atividades apresentou consentimento para tal. O presente trabalho tem por finalidade realizar breve revisão da história da dissecção humana, os princípios éticos que cercam o tema, seus potenciais conflitos e aspectos legais sobre a utilização de cadáveres para a formação do profissional de saúde.</p> 2024-03-26T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/12743 Notificação de eventos adversos cirúrgicos em um hospital universitário: estudo transversal 2023-12-07T13:17:56+00:00 Christiane Rodrigues da Silva christianerdasilva@gmail.com Etelvina Karditsa Cruz Moreno morenotkc@gmail.com Ana Debora Santos Sampaio anadeborass.ad@gmail.com Eliana Brasil Alves elianabrasilalves@gmail.com <p>Os eventos adversos são ocorrências indesejáveis e desfavoráveis que contribuem para o aumento da morbidade e mortalidade de pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, causando impacto no seu desfecho clínico. O objetivo do estudo foi analisar notificações de incidentes perioperatórios ocorridos no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/UFAM) entre março/2015 e junho/2021. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória com abordagem quantitativa, realizada a partir de dados secundários provenientes de notificações de incidentes relacionados à assistência a saúde, registrados no sistema de Vigilância em Saúde e Gestão de Riscos Assistenciais Hospitalares - Vigihosp. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (CAAE: 51016521.2.0000.5020). No período da pesquisa foram registradas 100 notificações de incidentes ou eventos adversos no módulo cirurgia do sistema Vigihosp, contendo dados sobre o paciente e o incidente, como a classificação, fatores contribuintes e atenuantes e ações de melhoria, conforme percepção do notificador. As notificações foram, na sua maioria, em pacientes do gênero feminino (55%), faixa etária entre 50-60 anos, com classificação de risco ASA II (37%), submetidos a cirurgia de grande porte (45%) sob anestesia geral balanceada (44%). Em relação ao local, foram mais frequentes na sala de operação (92%) e classificadas como assistencial em 66% dos casos. Destacaram-se a detecção de material inadequado para o procedimento (25%), falha na assistência (23%) e preparo inadequado do paciente (22%). Quanto ao desfecho das notificações recebidas, 42,6% dos participantes evoluíram sem complicações e em 57,4% dos casos foram relatados eventos, como a infecção do sítio cirúrgico (13,1%), aumento do tempo de internação (11,1%) e do tempo cirúrgico (9,3%), com desfecho fatal em 5,6% dos casos. Os eventos adversos registrados nos prontuários foram na sua maioria evitáveis, e a implementação de medidas de prevenção de danos na instituição podem promover o aumento da cultura de segurança do paciente.</p> 2023-12-11T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/13465 Marcadores Moleculares do Transtorno Depressivo (TD) e sua utilização clínica 2023-10-25T12:07:04+00:00 Yasmin Ferreira Rodrigues yasminrodrigues.enf@gmail.com Maria Izabel Ovellar Heckmann heckmann@ufam.edu.br <p><strong>Introdução:</strong> O Transtorno depressivo (TD) é um dos transtornos mais prevalentes no Brasil, ele é caracterizado como um distúrbio afetivo que tem como sintomatologia o humor depressivo, insegurança, visão distorcida da realidade que pode, ou não, estar acompanhada de sintomas psicóticos. O diagnóstico para TD é complexo e envolve diversas variáveis, como ambientais, biológicas e psicossociais. Diante disso, a busca de marcadores moleculares que possam contribuir nos diagnósticos e prognósticos de pacientes com transtorno depressivo pode ajudar na conduta terapêutica do médico. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, permitindo a análise da bibliografia científica sobre marcadores moleculares do Transtorno Depressivo na população geral disponível entre 2010-2022 de maneira sistematizada e ampliada. <strong>Objetivos:</strong> O objetivo da pesquisa é fazer uma revisão entre as publicações disponíveis na literatura acerca da análise molecular e genética do Transtorno Depressivo. <strong>Resultado:</strong> O levantamento dos marcadores moleculares é de suma importância para possibilitar o diagnóstico facilitado e tratamento mais efetivo, sendo este personalizado para cada situação. Marcadores como o cortisol, p11, BRAF e interleucina se mostraram marcadores promissores para diagnóstico e/ou prognóstico do transtorno depressivo. <strong>Conclusão</strong>: Os marcadores moleculares são de suma importância para a detecção precoce e escolha do melhor tratamento para cada indivíduo. Dessa forma, os marcadores encontrados, em sua maioria, podem ser obtidos por testes de sangue ou saliva, o que gera menos custos para o Sistema único de Saúde (SUS), otimizando o diagnóstico e garantido o acesso ao diagnóstico e tratamento de forma mais assertiva.</p> 2023-12-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/11958 Perfil demográfico educacional dos preceptores de um hospital universitário na cidade de Manaus/AM 2023-10-30T12:38:55+00:00 Christiane Rodrigues Silva christianerdasilva@gmail.com Gleide Elane Braga Ferreira bragagleide@hotmail.com André Louis Martiniano Sahdo andresahdo@gmail.com <p>A residência médica é considerada o padrão-ouro dos cursos de especialização e capacitação profissional, e devido a carência de estudos com preceptores na região norte surgiu a necessidade de caracterizar estes profissionais. O objetivo foi determinar o perfil demográfico e educacional dos preceptores dos programas de residência médica do hospital universitário, a atuação e o conhecimento de metodologias ativas de aprendizagem. Foi realizado um levantamento descritivo, com abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (CAAE: 64129422.4.0000.5020), com aplicação de questionário online disponibilizado pela Plataforma Google Forms ® aos preceptores do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV/UFAM). Participaram 128 preceptores, média de 48,06 ± 14,14 anos; 51% gênero feminino; 57% com mais de 15 anos de serviço; 49,21% com carga laboral de 20-40 h/semanais; 51,56 % em regime estatutário e 46,09 % com pós-graduação stricto sensu. A maioria não fez treinamento específico para a função (57 %) ou adota metodologias ativas de ensino e aprendizagem (65%), referindo falta de tempo para capacitação (85%), apesar do interesse na área. A média da idade corresponde a preceptores experientes, trabalhando em regime estatutário, geralmente com mais de 15 anos de atuação, onde o tempo de experiência influencia positivamente a qualidade da preceptoria. Possuem pós-graduação stricto sensu, característica de países em desenvolvimento, porém negam capacitação pedagógica no ensino médico. Os participantes se assemelham ao perfil demográfico dos demais estudos, de modo geral relatando dificuldades na atualização da área de ensino médico, apesar do interesse em atividades ligadas à docência.</p> 2024-01-04T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/13045 Análise epidemiológica, prospectiva e descritiva da taxa de infecção em feridas cirúrgicas de urgência em hospital da Amazônia Ocidental 2023-10-30T12:44:08+00:00 Filippo Romano filippofilippoita@gmail.com Ana Julia Omodei Rodrigues Martim anajuliamartim@gmail.com João Gabriel Muniz Kisner joaogabrielpvh99@gmail.com Raissa Santos Reimann raissa250916@gmail.com Viviane Krominski Graça de Souza krominskiviviane@gmail.com Diego Antônio de Almeida Nunes diegoalmeidamed@hotmail.com <p>Objetivo: Avaliar o índice de infecção de sítio cirúrgico (ISC) de um Pronto Socorro cirurgias não-eletivas de aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal. Métodos: Estudo epidemiológico, prospectivo e descritivo realizado em um hospital de referência da Amazônia Ocidental, na cidade de Porto Velho-Rondônia. Os pacientes foram selecionados para a coleta de dados e de amostras de secreções, segundo os critérios pré-estabelecidos. Os dados epidemiológicos foram disponibilizados pela coordenação do hospital. Resultados: Foram realizadas 605 operações em um período de 10 meses, 3,30% apresentaram diagnóstico clínico de ISC. Identificou-se maior presença de ISC em homens 4,97%, contra 1,14% em mulheres, a faixa etária mais acometida foi entre os pacientes acima de 50 anos (4,16%). Conclusão: Pode-se associar como possíveis causas para os índices de ISC ao próprio contexto de Pronto Socorro que envolve a alta rotatividade, com a infraestrutura precária para o elevado número de paciente.</p> 2023-12-27T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/13857 Relações de prazer/sofrimento e saúde/adoecimento de professores da educação básica em Manaus 2023-11-23T12:41:13+00:00 Dagmar Baptista dos Santos dagui27@hotmail.com Ronaldo Gomes-Souza ronaldopsicologo@ufam.edu.br <p>A organização do trabalho do professor de educação básica é caraterizada por desafios que vão além do processo de ensino-aprendizagem dentro de sala de aula. O objetivo desta pesquisa foi analisar a organização do trabalho de uma escola pública estadual de Manaus e como essa organização impacta as relações de prazer/sofrimento e de saúde/adoecimento dos professores. O método foi a partir de abordagem qualitativa, com uso de entrevistas semiestruturadas. Para a análise das falas dos professores foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados foram estruturados a partir de 4 categorias: “Precarização do trabalho docente”; “Prazer e sofrimento no trabalho docente”; “Adoecimento” e, por fim, “Questões sociais”. Os participantes relatam como a realidade escolar impacta a saúde mental deles e quais os fatores que são fonte de prazer para eles. Conclui-se que mais estudos são necessários, principalmente para promoção de ações, programas e políticas públicas em prol de mais qualidade de vida, qualidade do processo de ensino-aprendizagem, redução dos riscos psicossociais e violências na escola e presença e acompanhamento regular e contínuo de equipe interdisciplinar para uma proposta mais transdisciplinar e saudável para lidar com os desafios que impactam negativamente o contexto escolar. &nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Professores da educação básica, organização do trabalho, precarização do trabalho docente, saúde e adoecimento.</p> 2023-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/10937 Relação entre índice de fragilidade em idosos submetidos a cirurgia eletiva e complicações perioperatórias 2023-06-12T13:02:49+00:00 Elmayssa Menezes Pinheiro Pereira mayssa.pinheiroo@gmail.com Mariana Pimenta Leão Bandeira de Melo marianaplbm@hotmail.com Luciana da Silva De Armond ludearmond@gmail.com Adriane Alves Byron Souza adrianebyronsouza@hotmail.com Christiane Rodrigues Silva christianerdasilva@gmail.com <p>A fragilidade é uma síndrome biológica multidimensional caracterizada pela diminuição da reserva fisiológica relacionada à exposição a agentes estressores. Em idosos apresenta vulnerabilidade mais expressiva, e funciona como fator preponderante no período perioperatório<strong>. </strong>O objetivo do estudo foi relacionar o índice de fragilidade em idosos submetidos a cirurgia eletiva e avaliar a prevalência de complicações pós-operatórias. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética (CEP) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), com a CAAE: 46926621.3.0000.5020. Foi realizado um estudo analítico, observacional e transversal, com a aplicação de questionário estruturado avaliativo da Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS) em fase pré e pós-operatória na enfermaria de Clínica Cirúrgica do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV). A população do estudo foi composta de 83 pacientes, com predomínio do gênero masculino (56,6%), estado civil casado (54,2%), nível de ensino fundamental incompleto (33,7%) e idade média de 71,6 anos (±5,39). A maioria dos pacientes recebeu anestesia geral (47%), com tempo cirúrgico em média de 2-3 horas (31,3%). Pacientes que tiveram o índice moderadamente frágil foram para UTI em 100% dos casos, com tempo de internação ≥ 3 dias (100% dos casos), demonstrando relação estatisticamente significativa (p ≤ 0,003). Foi comprovada que a avaliação da fragilidade através da aplicação da escala EFS permite planejamentos específicos para diminuição de riscos perioperatórios. Devido à complexidade do tema, urgem pesquisas mais aprofundadas dentro desse campo da anestesiologia, a fim de restringir complicações pós-operatórias e promover melhora do prognóstico na população idosa.</p> 2023-09-20T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/revistahugv/article/view/12473 A Equipe da GEP/HUGV 2023-07-27T13:39:52+00:00 Maria Izabel Ovellar Heckmann maria.heckmann@ebserh.gov.br 2024-01-19T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2024 Revista do Hospital Universitário Getúlio Vargas