Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem <p><strong>A Revista Eletrônica Mutações (RELEM)</strong> é um periódico científico-tecnológico semestral ligado à <strong>Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), ao Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ambientes Amazônicos (NEPAM/UFAM)</strong> <strong>e ao Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). </strong>Reúne trabalhos inéditos relacionados à cultura, linguagem e espacialidade. As edições se constituem na forma de dossiês temáticos (artigos científicos, resenhas, reportagens, visualidades e entrevistas), com temas relacionados à linguagem (discursos e conteúdos), cultura (comunicação, mídia e cibercultura) e espacialidade (territorialidades, representações e espaços vividos). <strong>Tendo como propósito fomentar diálogos interdisciplinares</strong>, o periódico objetiva publicar textos que levam em consideração o fato dos ambientes sociais representarem modelos políticos e econômicos e, portanto, expressarem lutas e conflitos disseminados no cotidiano.</p> <p>A Revista Eletrônica Mutações (ISSN Eletrônico 2178-7018) foi classificada pelo Sistema Qualis-Periódico da CAPES no Quadriênio 2017/2020 e apresenta o <strong><em>QUALIS CAPES: B3 (Comunicação e Informação, Engenharias III, Interdisciplinar, Linguística e Literatura, Serviço Social e Sociologia.</em></strong></p> <p>No Quadriênio 2014/2016, no estrato B4 nas áreas de Geografia, Interdisciplinar e Planejamento Urbano e Regional / Demografia, no estrato B5 na área de Ciências Ambientais, Comunicação e Informação, Psicologia, Sociologia e no estrato C na área de Linguística e Literatura.</p> <p><strong><em>Está em processo de revisão da política editorial de modo a ampliar o espectro de alcance científico.</em></strong></p> pt-BR relemufam@gmail.com (Gladson Rosas Hauradou; Renan Albuquerque Rodrigues & Amor António Monteiro) jregiscaria@gmail.com (Josiano Régis Caria) Tue, 02 May 2023 00:00:00 +0000 OJS 3.3.0.8 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 ANÁLISE DO DISCURSO NO EIXO NORTE-NORDESTE //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/12322 <p>Este dossiê emerge do diálogo transversal, transcultural e epistemológico da situação hifenizada das multiterritorialidades Norte-Nordeste, conectadas discursivamente nas redes de mobilidades humanas e simbólicas de línguas, literaturas e linguagens. É a partir desta constelação epistêmica, rizomática e plural que buscamos pensar-agir-debater-trançar olhares, práticas e horizontes para mapear zonas de intervenção, cooperação, fortalecimento e ampliação das perspectivas de Análise do discurso no caleidoscópio chamado Norte-Nordeste, com suas axiologias, florestas, águas, secas, litoral, rios e vidas a apontarem outras formas de reexistir, traduzir e a diversidade na diferença destes tempos tão obscuros, tensos e desafiadores. </p> <p>A relação da Análise do Discurso com o Brasil se dá por meio das produções de Michel Pêcheux que aqui chegaram na década de 1980 trazidas por Eni Orlandi. Hoje, evidenciam-se algumas tendências diferentes daquelas que se ancoravam na teoria social crítica de viés marxista. Contudo, as pesquisas pautadas na perspectiva materialista do discurso têm avançado, marcando o lugar de uma prática reflexiva de autocrítica da análise do discurso, que como diz Pêcheux (2009), expressa suas “vicissitudes, guinadas e derrotas” pressionada por um movimento de intelectuais e de políticos que influenciaram essa disciplina ao tomarem os “discursos políticos” como objeto de estudo na década de 1960, na França.</p> <p>De lá para cá, no tempo e no espaço, a Análise do Discurso, espalhando-se por diversas partes do mundo, sobretudo na Europa e, particularmente, na América Latina marcada especialmente pelas contribuições do Brasil e da Argentina, avançou aliando a interpretação dos discursos ao conhecimento das determinações históricas. Tal movimento se dá porque a Análise do Discurso incorpora estudos de discursos que produzem efeitos de insurgir, de revoltar-se contra a ordem estabelecida, de fazer transparecer os conflitos entre as classes, silenciados pelas estratégias discursivas do capitalismo.</p> <p>Assim, como Pêcheux, entendemos a Análise do discurso é um “espaço incerto em que a língua e a história se confrontam e se enfrentam – mutuamente”. Essa assertiva nos leva a convocar os pesquisadores desse campo de conhecimento que se permitiram espraiar pelo Brasil e por outras partes do mundo, acumularam experiência, fizeram alianças intelectuais nos mais diversos espaços de produção; concordaram, descordaram e produziram novos saberes, chegando ao Norte e ao Nordeste brasileiros para verificar como “a língua e a história se confrontam e se enfrentam” nessas regiões.</p> <p>Pensando como Baldini e Zoppi-Fontana (2013), ao trataram sobre a Análise do Discurso no Brasil, acreditamos que a variedade de temas advinda da diversidade de objetos de pesquisa apreendidos na realidade social do Norte e do Nordeste podem contribuir para mostrar a força da Análise do Discurso e sua apropriação para o conhecimento dos processos históricos que constituem sentidos da vida em sociedade. O autor e a autora entendem que é condição necessária dessa abordagem aliar rigor analítico “ao vigor de uma tomada de posição explícita pela transformação política da sociedade” (BALDINI; ZOPPI-FONTANA, 2013).</p> <p>Dentro desta profusão de perspectivas, deslocamos nosso olhar para também acolher trabalhos que abordem o enfoque do pensador francês Michel Foucault (1982), para pensarmos a teoria do discurso, a história, o poder, as subjetividades, as linguagens, os arquivos, as memórias do/no eixo Norte-Nordeste. Abrir espaço para discutir as dimensões arqueológica e genealógica dessas duas regiões é, acima de tudo, ensaiar gestos de interlocução para rastrear as materialidades transgressivas, constituindo, assim, uma prática epistemológica sensível às fricções das orientações teórico-metodológicas. Deste modo, esperamos tecer um caleidoscópico discursivo que tensiona, descoloniza e questiona o próprio saber que se faz na encruzilhada dos imaginários.</p> <p>Não por acaso, a atual condição pestífera, nociva, da sociedade contemporânea atinge os campos, as florestas e as cidades, executando intensa violência, objetiva e subjetiva, aos povos subsumidos ao movimento predatório e a necropolítica. É esse o mundo que temos hoje: um lugar de expropriação de direitos, de ações negativistas e cerceadoras de liberdades política, cultural, econômica e social.</p> <p>Diante e para além deste problema, apresentamos os resultados dos investimentos em pesquisa de pesquisadores e pesquisadoras, de diferentes espaços geográficos, com estudos nesse espaço de debate, que toma os fundamentos da Análise do Discurso ancorada teórica e metodologicamente numa perspectiva discursiva que possibilita a crítica à essa realidade, desvelando as suas contradições. Desse modo, esperamos potencializar a interação entre línguas, literaturas e discursos, a partir de perspectivas teóricas e analíticas que sustentem olhares discursivos críticos acerca de estruturas e movimentos que reivindicam direitos humanos, sociais e políticos no caleidoscópio discursivo Norte-Nordeste.</p> <p>Nesse sentido, iniciamos esta edição com o artigo “<strong>Do <em>meme</em> ao mito: a <em>novilíngua</em> neofacista em análise</strong>” de autoria de Almeida &amp; Amaral (2022), bem como com os manuscritos desta e das demais seções. Convidamos leitores(as), pesquisadores(as) e demais interessados(as(es) nos temas aqui reunidos para o apreço, ao texto aludido, e à expectativa em relação aos demais trabalhos que estarão dispostos ao longo dos meses de maio e junho de 2023.</p> <p> </p> <p>Excelente leitura!</p> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p>BALDINI, José Siqueira and ZOPPI-FONTANA, Graciela: A Análise Do Discurso No Brasil. In Published by OxyScholar, 2013.</p> <p>PÊCHEUX, Michel. “O estranho espelho da Análise do Discurso: Prefácio”. Em <em>Análise do discurso político:</em> <em>O discurso comunista endereçado aos cristãos</em>, de Jean-Jacques Courtine, 16-21. São Paulo: EdUFSCar. 2009.</p> <p> </p> <p><strong>Agradecimentos</strong></p> <p><em>Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/Brasil.</em></p> Maria Virgínia Borges Amaral, Amilton José Freire de Queiroz Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/12322 Tue, 02 May 2023 00:00:00 +0000 Do meme ao mito //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/12323 <p>Este artigo se dedica à análise do discurso neofascista brasileiro em seu formato digital, particularmente tomando como escopo o gênero discursivo <em>meme</em>. Para a investigação do objeto de tese, utilizam-se os aparatos teóricos e analíticos oferecidos pela Teoria da Análise do Discurso filiada a Michel Pêcheux (2014), colaboradoras (AMARAL, 2007; ORLANDI, 1996, 2020; ZOPPI-FONTANA, 2018) e colaboradores (PIOVEZANI, 2020). Conclui-se que o<em> meme</em> surge como veículo para a crítica social e política, para o lúdico, mas também como fonte primordial para a disseminação de ideologias da extrema direita e do neofascismo brasileiros. Este ideário extremista e neofascista é analisado como sendo uma “novilíngua”, à moda de Orwell (2009), com características próprias em sua semântica e no engendramento de efeitos de sentidos que se inscrevem na questão política do Brasil hodierno.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Neofascismo. Meme. Discurso neofascista. Discurso digital. Jair Bolsonaro.</p> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p>ADORNO, Theodor Wiesengrund. <strong>Estudos sobre a personalidade autoritária</strong>. São Paulo: Editora UNESP, 2019.</p> <p>ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos de Estado (notas para uma investigação). <em>In</em>: ZIZEK, S. <strong>Um mapa da ideologia.</strong> Rio de Janeiro: Contraponto, 2007, p. 105-142.</p> <p>AMARAL, Maria Virgínia Borges. <strong>O avesso do discurso:</strong> análise de práticas discursivas no campo do trabalho. Maceió: EDUFAL, 2007.</p> <p>ARISTÓTELES. <strong>Arte retórica e arte poética</strong>. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 1964.</p> <p>DIAS, Cristiane. <strong>Análise do discurso digital</strong>: sujeito, espaço, memória e arquivo. Campinas, SP: Pontes Editores, 2018.</p> <p>CHAGAS, Viktor. Da memética aos estudos sobre memes. <em>In</em>: <strong>A cultura dos memes</strong>: aspectos sociológicos e dimensões políticas de um fenômeno do mundo digital. Salvador: EDUFBA, 2020a.</p> <p>CHAGAS, Viktor. A febre dos memes de política. <em>In</em>: <strong>A cultura dos memes</strong>: aspectos sociológicos e dimensões políticas de um fenômeno do mundo digital. Salvador: EDUFBA, 2020b.</p> <p>DEBORD, Guy. <strong>A sociedade do espetáculo</strong>: comentários sobre a sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.</p> <p>HUGO, Victor. <strong>Os miseráveis</strong>. 1. v. 2. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2020.</p> <p>LEAL-TOLEDO, Gustavo. <strong>Os memes e a memética</strong>: o uso de modelos biológicos na cultura. São Paulo: FiloCzar, 2017.</p> <p>NADIR, Patrícia. <strong>Bolsonaro tem 28,9 mi de seguidores a mais que Lula na internet</strong>. Disponível em: &lt;<a title="https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-tem-289-mi-de-seguidores-a-mais-que-lula-na-internet/" href="https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-tem-289-mi-de-seguidores-a-mais-que-lula-na-internet/">https://www.poder360.com.br/eleicoes/bolsonaro-tem-289-mi-de-seguidores-a-mais-que-lula-na-internet/</a>&gt;. Acesso em: 17 ago. 2022.</p> <p>LAGAZZI, Suzy. A equivocidade na imbricação de diferentes materialidades significantes. In: <strong>ENCONTRO NACIONAL DA ANPOLL</strong>, 23, 2008, Goiânia, GO. Resumo expandido. Goiânia, Anpoll, 2008. Disponível em: &lt;<a title="https://dlm.fflch.usp.br/sites/dlm.fflch.usp.br/files/Suzy%20Lagazzi.pdf" href="https://dlm.fflch.usp.br/sites/dlm.fflch.usp.br/files/Suzy%20Lagazzi.pdf">https://dlm.fflch.usp.br/sites/dlm.fflch.usp.br/files/Suzy%20Lagazzi.pdf</a>&gt;. Acesso em: 22 ago. 2022.</p> <p>ORLANDI, Eni Puccinelli. <strong>Análise de discurso: </strong>princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2020.</p> <p>ORLANDI, Eni Puccinelli. Discurso e argumentação: um observatório do político. <strong>Fórum Linguístico</strong>, Florianópolis, n. 1, p. 73-81, jul.-dez., 1998.</p> <p>ORLANDI, Eni Puccinelli. Tipologia do discurso e regras convencionais. In: ORLANDI, Eni Puccinelli. <strong>A linguagem e seu funcionamento</strong>. 4. ed. Campinas, SP: Pontes, 1996.</p> <p>ORWELL, George. <strong>1984</strong>. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.</p> <p>PÊCHEUX, Michel. Delimitações, inversões, deslocamentos. José Horta Nunes (trad.). <strong>Cad. Est. Ling</strong>., Campinas, n. 19, p. 7-24, jul./dez., 1990.</p> <p>PÊCHEUX, Michel. <strong>Semântica e discurso: </strong>uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: Ed. da Unicamp, 2014.</p> <p>SOU mulher sou Bolsonaro. Página de Facebook. Disponível em: &lt; <a title="https://m.facebook.com/SoumulhersouB17/photos/j%C3%A1-tirou-sua-carteira-de-trabalho-/283839015568524/" href="https://m.facebook.com/SoumulhersouB17/photos/j%C3%A1-tirou-sua-carteira-de-trabalho-/283839015568524/">https://m.facebook.com/SoumulhersouB17/photos/j%C3%A1-tirou-sua-carteira-de-trabalho-/283839015568524/</a>&gt;. Acesso em: 18 ago. 2022.</p> <p>POUND, Ezra. <strong>ABC da Literatura</strong>. São Paulo: Cultrix, 2006.</p> <p>PROJETO Comprova. É falso que Lula defendeu nazismo e fascismo em evento do PT em 2017. <strong>UOL</strong>. Disponível em: &lt;<a title="https://noticias.uol.com.br/comprova/ultimas-noticias/2022/09/19/e-falso-que-lula-defendeu-nazismo-e-fascismo-em-evento-do-pt-em-2017.htm" href="https://noticias.uol.com.br/comprova/ultimas-noticias/2022/09/19/e-falso-que-lula-defendeu-nazismo-e-fascismo-em-evento-do-pt-em-2017.htm">https://noticias.uol.com.br/comprova/ultimas-noticias/2022/09/19/e-falso-que-lula-defendeu-nazismo-e-fascismo-em-evento-do-pt-em-2017.htm</a>&gt;. Acesso em: 22 abr. 2023.</p> <p>TONI, Carolina de. <strong>Um povo armado jamais será escravizado</strong>. Vídeo de YouTube. Disponível em: &lt;<a title="https://www.youtube.com/watch?v=cNTK8EUElcU" href="https://www.youtube.com/watch?v=cNTK8EUElcU">https://www.youtube.com/watch?v=cNTK8EUElcU</a>&gt;. Acesso em: 18 ago. 2022.</p> <p>STANLEY, Jason. <strong>Como funciona o fascismo</strong>: a política do “nós” e “eles”. Porto Alegre [RS]: L&amp;PM, 2020.</p> <p>VARGAS, Mateus. Bolsonaro diz que livros didáticos têm “muita coisa escrita”. <strong>UOL</strong>. Disponível em: &lt;<a title="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/03/bolsonaro-diz-que-livros-didaticos-tem-muita-coisa-escrita.htm" href="https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/03/bolsonaro-diz-que-livros-didaticos-tem-muita-coisa-escrita.htm">https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2020/01/03/bolsonaro-diz-que-livros-didaticos-tem-muita-coisa-escrita.htm</a>&gt;. Acesso em: 18 ago. 2022.</p> <p>XUXA compara Bolsonaro com demônio em meme de ‘disco ao contrário’. Disponível em: &lt;<a title="https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/10/24/xuxa-compara-bolsonaro-com-demonio-em-meme-de-disco-ao-contrario.htm" href="https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/10/24/xuxa-compara-bolsonaro-com-demonio-em-meme-de-disco-ao-contrario.htm">https://www.uol.com.br/splash/noticias/2022/10/24/xuxa-compara-bolsonaro-com-demonio-em-meme-de-disco-ao-contrario.htm</a>&gt;. Acesso em: 23 abr. 2023.</p> <p>ZOPPI-FONTANA, Mónica. <strong>Cidadãos modernos</strong>: discurso e representação política. 2. ed. rev. Campinas: Editora da Unicamp, 2014.</p> <p>ZOPPI-FONTANA, Mónica Graciela. Argu(meme)ntando: argumentação, discurso digital e modos de dizer. <em>In</em>: PIRIS, Eduardo Lopes; AZEVEDO, Isabel Cristina Michelan de (org.). <strong>Discurso e argumentação</strong>: fotografias interdisciplinares. 1. ed. vol. 1. Coimbra: Grácio Editor, 2018, p. 135-157.</p> <p> </p> <p><strong>Agradecimentos</strong></p> <p><em>Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)/Brasil.</em></p> João Paulo Martins de Almeida, Maria Virgínia Borges Amaral Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/12323 Tue, 02 May 2023 00:00:00 +0000 Residência Multiprofissional em Saúde //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/11708 <p>No estudo, reflete-se sobre a experiência vivenciada por residente em Serviço Social em uma unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF), no município de Manaus/AM, no sentido de verificar se o agir desse profissional fundamentou-se no Projeto Ético-Político Profissional. A inserção ocorreu no período de abril a agosto de 2016. Trata-se de relato da experiência que permitiu inferir os inúmeros desafios e possibilidades para a atuação profissional do assistente social nesse espaço de educação em serviço. Para tanto, adotou-se uma postura investigativa e interventiva. Concluiu-se que a inserção do assistente social na residência multiprofissional em Saúde pode contribuir para o aprimoramento de sua formação acadêmico-profissional, além de qualificar os serviços ofertados à população em prol da melhoria dos níveis pessoais e coletivos de Saúde.</p> <p><strong>Palavras-chaves: </strong>Residência Multiprofissional em Saúde; Atenção Básica; Serviço Social.</p> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p>BAPTISTA, M. V. Prática social/prática profissional: a natureza complexa das relações profissionais cotidianas. <em>In</em>: BAPTISTA, M. V.; BATTINI, O. (orgs.).<strong> A prática profissional do assistente social</strong>: teoria, ação, construção do conhecimento. São Paulo: Veras Editora, 2009.</p> <p>BARATA, R. B.; BARRETO, M. L.; FILHO, N. de A.; VERAS, R. P. (orgs.). <strong>Equidade e saúde</strong>: contribuições da epidemiologia. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1997.</p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei orgânica da Saúde. <strong> </strong>Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.<strong> Diário Oficial da União</strong>, Seção 1, Brasília, 1990.</p> <p>BRASIL. Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão do assistente social e dá outras providências. <strong>Diário Oficial da União</strong>, Brasília, DF, 1993.</p> <p>BRASIL. Lei n. 11.129/2005. Altera as Leis n. 10.683, de 28 de maio de 2003, e 10.429, de 24 de abril de 2002 e dá outras providências. <strong>Diário Oficial da União</strong>, Brasília, DF, 2005.</p> <p>BRASIL. Resolução n. 273, de 13 março de 1993. Institui o código de ética profissional dos assistentes sociais e dá outras providências. <strong>Diário Oficial da União</strong>, Brasília, DF, 1993.</p> <p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. <strong>Política nacional de atenção básica</strong>. Brasília, DF, 2012.</p> <p>BRASIL<strong>. Ministério da Saúde. Nota técnica n. 3/2020-DESF/SAPS/MS. 2020. </strong>Disponível: <a href="http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/NT_NASF-AB_Previne_Brasil.pdf">http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/NT_NASF-AB_Previne_Brasil.pdf</a>. Acesso em: 8 abr. 2023.</p> <p>BRAVO, M. I. de S. <strong>Serviço social no capitalismo</strong>: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2013.</p> <p>BRITO, A. C. de; SANTOS, C. M. Especialização integrada em saúde coletiva modalidade residência multiprofissional: em foco uma experiência de formação do Centro de Educação Permanente da Saúde do Município de Aracaju no modelo saúde todo dia. <em>In</em>: BRASIL. Ministério da Saúde. <strong>Residência multiprofissional em saúde</strong>: experiências, avanços e desafios. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006.</p> <p>CANTO, F. de S.; HAURADOU, G. R. O serviço social em tempos de novo coronavírus: um relato do cotidiano na Atenção Primária à Saúde – APS. <strong>JMPHC | Journal of Management &amp; Primary Health Care | ISSN 2179-6750</strong>, [S. l.], v. 12, p. 1–21, 2020. DOI: 10.14295/jmphc.v12.1017. Disponível em: <a title="https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/1017" href="https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/1017">https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/1017</a>. Acesso em: 8 abr. 2023.</p> <p>CASTRO, M. M. de Castro e. Serviço social nos programas de residência em saúde: resultados iniciais do mapeamento da Abepss. <strong>Rev. Temporalis</strong>, Brasília, DF, ano 13, n. 26, p. 153-171, jul./dez. 2013.</p> <p>CAVALCANTE, A. N.; PONTES, R. J. S.; NETO, P. G. C. O assistente social e a estratégia saúde da família: inserção e atuação. CBMFC.<strong> Anais </strong>[...], Belém, 2013.</p> <p>CECCIM, R. B. Educação permanente em saúde: desafio ambicioso e necessário.<strong> Rev. Interface</strong>, v. 9, n.16, 2005.</p> <p>CFESS. <strong>Parâmetros para a atuação do assistente social na política de saúde</strong>. Brasília, DF, 2010.</p> <p>CFESS. <strong>Residência em saúde e serviço social</strong>: subsídios para reflexão. Brasília, CF, 2017.</p> <p>CLOSS, T. T. <strong>O serviço social nas residências multiprofissionais em saúde na atenção básica</strong>: formação para a integralidade? 2010. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Serviço Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.</p> <p>CLOSS, T. T. Inserção do serviço social nas residências multiprofissionais em atenção básica: formação em equipe e integralidade. <em>In</em>: CLOSS, T. T. <strong>Serviço social, residência multiprofissional e pós-graduação</strong>: a excelência na formação do assistente social. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.</p> <p>COREMU. <strong>Regimento geral dos programas de residência multiprofissional em saúde e em área profissional da saúde do Hospital Universitário Getúlio Vargas da Universidade Federal do Amazonas</strong>. Manaus, 2017.</p> <p>COSTA, E. M. A.; CARBONE, M. H. <strong>Saúde da família</strong>: uma abordagem multidisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2009.</p> <p>FARAH, B. F. Educação em serviço, educação continuada, educação permanente em saúde: sinônimos ou diferentes concepções. <strong>Revista APS</strong>, v. 6, n. 2, p. 123-125, jul./dez. 2003.</p> <p>FIGUEIREDO, E. N. de. <strong>A estratégia saúde da família na atenção básica do SUS</strong>. Disponível em: <a href="https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade05/unidade05.pdf">https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade05/unidade05.pdf</a>. Acesso em: 28 jan. 2018.</p> <p>FRANCO, T.; MERHY, E. <strong>PSF</strong>: contradições e novos desafios. Belo Horizonte, 1999.</p> <p>GUERRA, Y. <strong>A instrumentalidade do serviço social</strong>. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.</p> <p>IAMAMOTO, M. V. A questão social no capitalismo. <strong>Temporalis</strong>, Brasília, DF, n. 3, 2001.</p> <p>IAMAMOTO, M. V. <em>et al</em>. Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social. <em>In</em>: <strong>Serviço social</strong>: direitos sociais e competências profissionais. Cfess/Abepss, Brasília, DF, 2009.</p> <p>MANAUS (AM). Secretaria Municipal de Saúde de Manaus. <strong>Plano municipal de saúde de </strong></p> <p><strong>Manaus 2014-2017</strong>. Manaus, 2013.</p> <p>MANAUS (AM). Secretaria Municipal de Saúde de Manaus. <strong>Situação de saúde no município de Manaus</strong>. Disponível em: <a title="file:///C:/Users/Silviane%20Freitas/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/DIAGNÓSTICO-SITUACIONAL-DE-MANAUS-2.pdf" href="file:///C:/Users/Silviane%20Freitas/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/DIAGNÓSTICO-SITUACIONAL-DE-MANAUS-2.pdf">file:///C:/Users/Silviane%20Freitas/AppData/Local/Packages/Microsoft.MicrosoftEdge_8wekyb3d8bbwe/TempState/Downloads/DIAGNÓSTICO-SITUACIONAL-DE-MANAUS-2.pdf</a>. Acesso em: 24 fev. 2018.</p> <p>MARX, K. <strong>O capital</strong>: crítica da economia política (v. 1 e 2). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.</p> <p>MATOS, M. de C. de. <strong>Serviço social, ética e saúde</strong>: reflexões para o exercício profissional. São Paulo: Cortez, 2013.</p> <p>MELO, E. M. de; CARVALHO, A. J. V. de; VILLELA, L. de C.; CURY, G. C. A residência multiprofissional de saúde da família na UFMG: tijolo por tijolo de um desenho mágico. <em>In</em>: <strong>Residência multiprofissional em saúde</strong>: experiências, avanços e desafios. Brasília, DF, 2006.</p> <p>NETTO, J. P. <strong>A construção do projeto ético‐político contemporâneo</strong>. <em>I</em><em>n</em>: Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 1. Brasília, DF: Cead/Abepss/Cfess, 1999.</p> <p>RODRIGUES, T. F.; COSTA, B. R. N.; BRANDALISE, C. L.; HEISE, M.; MORAES, R. M.; THOMAZ, S. M. T. O serviço social no programa de residência multiprofissional em atenção à saúde da Unifesp/SP. <strong>Revista Serviço Social &amp; Saúde</strong>, Campinas, Unicamp, v. X, n. 12, dez. 2011.</p> <p>SCHIMITH, M. D.; LIMA, M. A. D. S. Acolhimento e vínculo em uma equipe do programa saúde da família. <strong>Cad. Saúde Pública</strong>, Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 1.487-1.494, nov./dez. 2004.</p> <p>SILVA, M. C. L. dos S. R.; SILVA, L.; BOUSSO, R. S. A abordagem à família na estratégia saúde da família: uma revisão integrativa da literatura. <strong>Rev Esc Enferm</strong>, USP, 2011, v. 45, n. 5, p. 1.250-5, São Paulo.</p> <p>UFMS. <strong>Políticas públicas de saúde e processo de trabalho em saúde da família</strong>. Pós-graduação em Atenção Básica em Saúde da Família. Disponível em: https:<a title="//www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15668/1/A%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família%20-%20Histórico%20da%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família.pdf" href="//www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15668/1/A%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família%20-%20Histórico%20da%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família.pdf">//www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15668/1/A%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família%20-%20Histórico%20da%20estratégia%20de%20saúde%20da%20família.pdf</a>. Acesso em: 20 fev. 2018.</p> <p> </p> <p><strong>Agradecimentos</strong></p> <p><em>À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).</em></p> <p> </p> Silviane Freitas Campos, Márcia Irene Andrade Mavignier, Hellen Bastos Gomes, Gladson Rosas Hauradou Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/11708 Tue, 02 May 2023 00:00:00 +0000 Estratégia, indústria cultural e boybands em perspectiva comparada //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/11427 <p>A proposta do trabalho foi comparar estratégias promocionais e imagéticas de ambas as boybands, a fim de mapear convergências e divergências. Para tanto, examina-se suas trajetórias e coloca-se em perspectiva os formatos, técnicas e estratégias da indústria cultural ocidental e oriental, atravessando ainda contingências da cultura pop diante do fenômeno da cultura de bandas e fãs. Dois fenômenos que inspiram e influenciam, não só indivíduos, mas a cultura e a estrutura da sociedade mundial como um todo. Outrossim, torna-se relevante analisar não só como foi o surgimento das <em>boybands</em> no mundo do marketing, como também as estruturas desse processo de construção de imagem dos objetos que representam o ocidente e o oriente em um mundo transcultural globalizado. Desenvolveu-se um estudo de caso de duas das boybands mais populares dos últimos tempos, investigando sítios eletrônicos especializados para capitular sua trajetória e colocar sob perspectiva comparativa a constituição de cultura de fãs como uma comunidade de consumo, entendendo as tratativas contemporâneas da indústria cultura e do marketing como estratégias de criação de nichos mobilizados de cultura e consumo massificado e passional, diante do espectro do ídolo e do pertencimento afetivo em causas e mensagens. Dessa forma, o estudo articula o produto mercadológico e midiático das populares <em>boybands</em> como aglutinadores de audiência e recepção para além da fruição artística e musical, mas calcada em sentimento de pertencimento e identidade afetiva, frequentemente marcadas pelas diretrizes estratégicas de personificar nos artistas e suas marcas um fenômeno efusivo de transpor no residual da indústria cultural um componente basilar da própria existência ajuizada pela ordem do consumo.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Indústria cultural. Música. Cultura de fãs. Boyband. Cultura pop.</p> <p><strong>Referências</strong></p> <p>ADORNO, T. W. <strong>Indústria cultural e sociedade. </strong>São Paulo: Paz e Terra, 2002</p> <p>ALMEIDA, B. H. F.; SANTOS, G. S. Comunidade de fãs como comunidades de consumo: dinâmicas de promoção da imagem da cantora Ariana Grande e seu fandom na era Thank U, Next (2018). <strong>Mediação</strong>, Belo Horizonte, v. 22, n. 30, 2020.</p> <p>AMARAL, A. Manifestações da performatização do gosto nos sites de redes sociais: uma proposta pelo olhar da cultura pop. <strong>Revista Ecopós</strong>, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 1-12, 2014.</p> <p>ADORNO, T. W. <strong>Indústria cultural e sociedade. </strong>São Paulo: Paz e Terra, 2002</p> <p>FRAADE-BLANAR, Z; GLAZER, A M. <strong>Superfandom</strong>. Como nossas obsessões estão mudando o que compramos e quem somos. São Paulo: Anfiteatro, 2018.</p> <p>GRECO, C. O fandom como objeto e os objetos do fandom. <strong>Matrizes</strong>, São Paulo, v. 9, n. 1, p. 147-163, jan./jun. 2015.</p> <p>MASCARENHAS, A.; TAVARES, O. A inteligência coletiva dos fandom na rede. In: CONGRESSO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE, 12, Campina Grande, 2010. <strong>Anais</strong>. Campina Grande: Intercom, 2010.</p> <p>THOMPSON, D. <strong>Hit makers</strong>: como nascem as tendências. São Paulo: HarperCollins, 2018.</p> <p>VLADI, N. O negócio da música – como os gêneros musicais articulam estratégias de comunicação para o consumo cultural. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 33, Caxias do Sul, 2010. <strong>Anais</strong>. Caxias do Sul: Intercom, 2010.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Sites Consultados</strong></p> <p>‌ARANHA, F. <strong>BTS na ONU</strong>: 3 vezes que o grupo foi à Assembleia Geral. Tracklist. c2022. Disponível em: <a href="https://tracklist.com.br/bts-onu/117827">https://tracklist.com.br/bts-onu/117827</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>‌CHO, C. <strong>K-pop still feels impact of Seo Taiji</strong>. CNN, c2022. Disponível em: &lt;http://edition.cnn.com/2010/WORLD/asiapcf/12/31/korea.entertainment/index.html?iref=NS1&gt;. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>CNN BRASIL. <strong>BTS e fãs doam mais de US$ 2 milhões para o movimento Black Lives Matter</strong>. c2022. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/bts-e-fas-doam-mais-de-us-2-milhoes-para-o-movimento-black-lives-matters. Acesso em: 9 nov. 2022.</p> <p>DISCOGS. <strong>BTS</strong>. c2022. Disponível em: &lt;<a href="https://www.discogs.com/artist/5034422-BTS-4">https://www.discogs.com/artist/5034422-BTS-4</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>DISCOGS. <strong>One Direction</strong>. c2022. Disponível em: &lt;<a href="https://www.discogs.com/artist/2432320-One-Direction">https://www.discogs.com/artist/2432320-One-Direction</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>EM PAUTA. <strong>Hallyu</strong>: a dominação sul coreana no entretenimento mundial. Em Pauta. c2022. Disponível em: &lt;https://wp.ufpel.edu.br/empauta/hallyu-a-dominacao-sul-coreana-no-entretenimento-mundial/&gt;. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>FOLHA DE S.PAULO. <strong>Ignorado por rádios, pop coreano bate recorde nos EUA e vira febre no Brasil</strong>. Folha de S.Paulo. c2022. Disponível em: &lt;https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10/1930028-ignorado-por-radios-pop-coreano-bate-recorde-nos-eua-e-vira-febre-no-brasil.shtml&gt;. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>HATTON, C. <strong>IFPI Global Music Report 2019</strong>. 2019. Disponível em: <a href="https://www.ifpi.org/ifpi-global-music-report-2019/">https://www.ifpi.org/ifpi-global-music-report-2019/</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>‌JORNALISMO... <strong>Boybands</strong>: A fórmula do sucesso. c2022. Wordpress.com. Disponível em: <a href="https://jornalismoespecializadounesp.wordpress.com/2020/11/08/boybands-a-formula-do-sucesso/#:~:text=Os%20Beatles.,%2C%20curiosamente%2C%20por%20motivos%20diferentes">https://jornalismoespecializadounesp.wordpress.com/2020/11/08/boybands-a-formula-do-sucesso/#:~:text=Os%20Beatles.,%2C%20curiosamente%2C%20por%20motivos%20diferentes</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>KIM, J. <strong>How BTS Are Breaking K-Pop’s Biggest Taboos</strong>. Rolling Stone. c2022. Disponível em: <a href="https://www.rollingstone.com/music/music-news/how-bts-are-breaking-k-pops-biggest-taboos-628141/">https://www.rollingstone.com/music/music-news/how-bts-are-breaking-k-pops-biggest-taboos-628141/</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>MCCORMICK, N. <strong>One Direction, Four, review</strong>: 'songwriting by numbers, but the numbers add up'. The Telegraph, 2014. Disponível em: <a href="https://www.telegraph.co.uk/culture/music/cdreviews/11216305/One-Direction-Four-review-songwriting-by-numbers-but-the-numbers-add-up.html">https://www.telegraph.co.uk/culture/music/cdreviews/11216305/One-Direction-Four-review-songwriting-by-numbers-but-the-numbers-add-up.html</a>. Acesso em: 11 mar. 2023.</p> <p>OFFICIAL CHARTS. <strong>Harry Styles boasts fastest-selling album of the year to date with Harry’s House</strong>. c2022. Disponível em: https://www.officialcharts.com/chart-news/harry-styles-boasts-fastest-selling-album-of-the-year-to-date-with-harry-s-house__36460. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>OGASAWARA, T. <strong>O que é kpop</strong>: principais grupos, indústria e expressões - Hallyu Brasil. Hallyu Brasil. c2022. Disponível em: <a href="https://hallyubrasil.com/blog/kpop/o-que-e-kpop/amp/">https://hallyubrasil.com/blog/kpop/o-que-e-kpop/amp/</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>ONU News. <strong>BTS</strong>. c2022. Disponível em: &lt;https://news.un.org/pt/tags/bts&gt;. c2022. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>ROLLING STONE. <strong>Os 500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos da Rolling Stone</strong>. Rollingstone. c2022. Disponível em: https://rollingstone.uol.com.br/noticia/os-500-melhores-discos-de-todos-os-tempos-da-rolling-stone. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p>TV CULTURA. <strong>As principais boy bands de todos os tempos</strong>. c2022. Disponível em: <a href="https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2021/09/09/1771_as-principais-boy-bands-de-todos-os-tempos.html">https://cultura.uol.com.br/entretenimento/noticias/2021/09/09/1771_as-principais-boy-bands-de-todos-os-tempos.html</a>. Acesso em: 14 nov. 2022.</p> <p> </p> <p><br style="font-weight: 400;" /><br style="font-weight: 400;" /></p> Rosália Barbosa Magalhães, Gustavo Souza Santos Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/11427 Tue, 02 May 2023 00:00:00 +0000 Os impactos da Covid-19 no trabalho dos assistentes sociais na Delegacia Especializada do município de Parintins, AM //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/10991 <p>A pandemia da Covid-19 agudizou os problemas sociais da população que já vivia em situação de vulnerabilidade social, o que demandou do governo uma força tarefa de intervenção social, sendo os assistentes sociais um dos principais profissionais convocados para a mediação das respostas. Este artigo analisa as condições de trabalho dos assistentes sociais da delegacia especializada do município de Parintins- Amazonas nos primeiros dois anos da pandemia da Covid-19, bem como a (nova) configuração que as demandas sociais assumiram por ocasião do isolamento social. O isolamento social trouxe processos diferentes na configuração dos problemas sociais apresentados pela população em virtude do uso das tecnologias da informação. Este trabalho se utilizou de uma metodologia com foco nas abordagens qualitativas, utilizando-se de uma pesquisa bibliográfica e de campo com dois assistentes sociais que atuam na Delegacia Especializada de Parintins, que estiveram na linha de frente no momento mais agudizado da pandemia, 2020 e 2021. A conclusão aponta que a pandemia ocasionou um impacto considerável no trabalho dos assistentes sociais, que tiveram que lhe dar com demandas excessivas e trabalhando com mínimas condições de trabalho, com pouca segurança, de modo que afetou diretamente a saúde física e mental desses profissionais.</p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Serviço Social. Trabalho. Covid-19.</p> <p> </p> <p><strong>Referências</strong></p> <p>ANTUNES, R. <strong>Coronavírus</strong>: o trabalho sob fogo cruzado. Coleção Pandemia Capital. São Paulo: Editora Boitempo, 2020.</p> <p>BRASIL. Governo Federal. <strong>Brasil confirma primeiro caso do novo coronavírus</strong>. Disponível em: <a href="https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria">https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria</a>. Acesso em: 11 mai. 2022.</p> <p>IAMAMOTO, Marilda Villela. <strong>O Serviço Social na Contemporaneidade</strong>: Trabalho e formação Profissional. Editora Cortez: São Paulo, 2000.</p> <p>________. <strong>Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche</strong>: Capital financeiro, trabalho e questão social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.</p> <p>________. Os espaços sócio ocupacionais do assistente social. In: <strong>Serviço Social</strong>: direitos sociais e competências profissionais. Unidade IV: O significado do trabalho do Assistente Social nos distintos espaços sócio-ocupacionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, p. 341-375, 2009.</p> <p>IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Disponível em: <a href="https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/am/parintins.html">https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/am/parintins.html</a>. Acesso em: 09 mai. 2022.</p> <p>MÉSZAROS, I. <strong>A crise estrutural do capital</strong>. São Paulo: Boitempo, 2009.</p> <p>NETTO, José Paulo. Transformações societárias e Serviço Social. <strong>Serviço Social &amp; Sociedade</strong>, São Paulo, ano XVII, n. 50, 1996.</p> <p>________. <strong>Introdução ao estudo do método de Marx</strong>. São Paulo. Expressão Popular, 2011.</p> <p>PONTES, Reinaldo Nobre. <strong>Mediação e serviço social</strong>. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1997.</p> <p>SANTOS, Maria Teresa dos; MANFROI, Vania Maria. <strong>Condições de trabalho das/os assistentes sociais</strong>: precarização ética e técnica do exercício profissional. Rio de Janeiro: Revista em Pauta, 2015.</p> <p>SILVA, Ociana Donato da; RAQUEL, Raichelis. <strong>O assédio moral nas relações de trabalho do (a) assistente social</strong>: uma questão emergente. São Paulo: Revista Serviço Social e Sociedade, 2015.</p> <p>SORIANO, R. R. <strong>Manual em Pesquisa Social</strong>. Tradução de Ricardo Rosenbusch. Petrópolis, RJ Vozes, 2004.</p> <p>TEJADAS, Silva da Silva e JUNQUEIRA, Maíz Ramos. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 140, p. 101-117, jan./abr. 2020.</p> <p>VICENTE, Damares. <strong>Desgaste mental de assistentes sociais</strong>: um estudo na área da habitação. São Paulo: Revista Serviço Social e Sociedade, 2015.</p> Denilce Santos de Souza, Alice Alves Menezes Ponce de Leão , Marcos Antônio Lima Costa , Nayara Maura Silva Vieira Copyright (c) 2023 Revista Eletrônica Mutações //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/relem/article/view/10991 Wed, 03 May 2023 00:00:00 +0000