Revista Eletrônica Mutações
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<p style="text-align: justify;"><strong>A Revista Eletrônica Mutações (RELEM)</strong> é um periódico científico-tecnológico semestral (com publicação de edições especiais e suplementares) ligado à <strong>Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), ao Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ambientes Amazônicos - NEPAM/UFAM: </strong><a title="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/42719" href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/42719">http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/42719</a><strong>; </strong>ao <strong>Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão Trabalho, Saúde e Serviço Social - NEPTRASS/UFAM:</strong> <a title="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/776462" href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/776462">http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/776462</a> <strong>e ao Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). </strong>Reúne trabalhos inéditos relacionados à cultura, linguagem e espacialidade. As edições se constituem na forma de dossiês temáticos (artigos científicos, resenhas, reportagens, visualidades e entrevistas), com temas relacionados à linguagem (discursos e conteúdos), cultura (comunicação, mídia e cibercultura) e espacialidade (territorialidades, representações e espaços vividos). <strong>Tendo como escopo fomentar diálogos interdisciplinares</strong>, <strong>o periódico objetiva publicar textos que levam em consideração o fato dos ambientes sociais representarem modelos políticos e econômicos e, portanto, expressarem lutas e conflitos disseminados no cotidiano</strong>.</p> <p style="text-align: justify;">A Revista Eletrônica Mutações (ISSN Eletrônico 2178-7018) foi classificada pelo Sistema Qualis-Periódico da CAPES no Quadriênio 2017/2020 e apresenta o <em><strong>QUALIS CAPES: B3 (Comunicação e Informação, Engenharias III, Interdisciplinar, Linguística e Literatura, Serviço Social e Sociologia.</strong></em></p> <p style="text-align: justify;">No Quadriênio 2014/2016, no estrato B4 nas áreas de Geografia, Interdisciplinar e Planejamento Urbano e Regional / Demografia, no estrato B5 na área de Ciências Ambientais, Comunicação e Informação, Psicologia, Sociologia e no estrato C na área de Linguística e Literatura.</p> <p style="text-align: justify;">O processo de avaliação obedece ao modelo duplo cego (double anonymous peer review).</p> <p style="text-align: justify;">A Relem utiliza Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY 4.0): <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR.</a></p> <p style="text-align: justify;"> </p> <p style="text-align: justify;"><em><strong>Está em processo de revisão da política editorial de modo a ampliar o espectro de alcance científico.</strong></em></p>Universidade Federal do Amazonaspt-BRRevista Eletrônica Mutações2178-7018Anais da XI Semana Acadêmica do Curso de Serviço Social e IV Encontro de Assistentes Sociais do Baixo Amazonas
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<p style="font-weight: 400;">No período de 14 a 16 de maio de 2025, realizou-se no Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ)/<em>Campus</em> Parintins, a XI Semana Acadêmica do Curso de Serviço Social e o IV Encontro de Assistentes Sociais do Baixo Amazonas, tendo como tema <em>Serviço Social na luta por justiça ambiental para a diversidade de povos na Amazônia</em>. </p> <p style="font-weight: 400;">Trata-se de uma ação organizada pelo Curso de Serviço Social do ICSEZ/UFAM e pela Coordenação do NUCRESS/Baixo Amazonas, cujo núcleo está vinculado ao Conselho Regional de Serviço Social – CRESS/AM/15ª Região. O evento, em formato duplo, buscou reunir discentes de graduação e pós-graduação, docentes, pesquisadores/as, bacharéis e profissionais do Serviço Social; e demais pessoas interessadas no evento, para debater e refletir sobre um tema que tem sido central no contexto brasileiro e amazônico, sobretudo para a proteção do direito à vida e saúde dos povos originários e comunidades tradicionais, bem como para a manutenção das terras, florestas, águas e animais. No decorrer do evento realizaram-se minicursos, palestras, conferência, comunicações científicas, mesa redonda e apresentação cultural. </p> <p style="font-weight: 400;">Silva (2010) diz que a questão ambiental se tornou um desafio desde que a profissão reconheceu a importância do debate e da atuação nesta área, mas não impossível, visto que a profissão é fundamentada em um Projeto Ético-Político, cuja direção social aponta para horizontes de emancipação humana. Para a autora, pautado essencialmente em sua natureza pedagógica, “o exercício profissional dos Assistentes Sociais está intrinsecamente voltado para os processos de educação ambiental articulados à defesa da melhoria na qualidade dos serviços prestados pelas instituições às quais se vinculam” (Silva, 2010, p. 30).</p> <p style="font-weight: 400;">O Código de Ética do/a Assistente Social, ratifica que é dever do/a profissional “participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades” (CFESS, 2011, p. 27), cuja repercussão está imbricada nas questões ambientais e sociais. Em outras palavras, trata-se de um compromisso com a justiça ambiental reclamada pela diversidade de povos no contexto brasileiro e amazônico.</p> <p style="font-weight: 400;">Vale dizer que quando se fala de justiça ambiental, de imediato vincula-se ao racismo ambiental que assola os povos mais vulneráveis. Assim, as ações que possuem cunho racista, sobretudo no contexto dos territórios indígenas e de povos tradicionais, impactam na condição de vida, tendo em vista as violações e conflitos sociais. Por isso, Nunes e Bellini (2024, p. 228) observam a importância do trabalho do/a Assistente Social nas “situações de desastres e emergências climáticas, enquanto processo de resistência as questões subjacentes como o racismo ambiental o qual, além de ser expressão da questão social, também é uma das formas de violação dos direitos humanos, até então silenciadas e naturalizadas”.</p> <p style="font-weight: 400;">Reafirmamos com esse evento o compromisso do Serviço Social com as lutas em defesa da proteção do direito à vida dos povos originários e comunidades tradicionais, bem como para a manutenção das terras, florestas, águas e animais.</p> <p style="font-weight: 400;">Registra-se que as semanas acadêmicas são sequenciais e, em sua XI edição, vislumbrou-se um evento duplo ao engajar a parceria com o NUCRESS/Baixo Amazonas, e com isso também realizar o IV Encontro de Assistentes Sociais do Baixo Amazonas. Na oportunidade, o evento propiciou espaço para submissão de artigos completos, os quais foram apresentados na modalidade Comunicação Oral, em formato on-line pela Plataforma Google Meet.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Referências</strong></p> <p>ABEPSS. Subsídios para o debate sobre a questão étnico-racial na formação em serviço social. 2018. Disponível em: https://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/subsidio_debate_uestao_etnico_servico_social-201812041419427146430.pdf. Acesso em: 10 out. 2020.</p> <p>CARTA DE BELO HORIZONTE: Resistências na luta anticapitalista diante da crise ambiental. Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). 51º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS. Belo Horizonte: CFESS-CRESS/MG, 2024. Disponível em: https://www.cfess.org.br/arquivos/CartaDeBH-51EN-Final.pdf. Acesso em: 10 jan. 2025.</p> <p>KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um Xamã Yanomani. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.</p> <p>KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.</p> <p>LEAL. A. L. Uma sinopse histórica da Amazônia. In: TRINDADE, J. R.; MARQUES, G. (Org.). Revista de Estudos Paraenses. Edição Especial. Belém: IDESP, 2010.</p> <p>MÉSZÁROS, I. Para além do Capital: rumo a uma teoria da transição. 1. ed. revista. São Paulo: Boitempo, 2011.</p> <p>SILVA, Maria das Graças e. Questão Ambiental e desenvolvimento sustentável: um desafio ético-político ao serviço social. 1ª edição. São Paulo: Editora Cortez, 2010.</p>
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