EDUCAÇÃO E SENTIDO: CHESTERTON E LEWIS EM DEFESA DO MUNDO DAS FADAS

Autores

  • Sara Louise Aquino Almeida Peixoto Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN

Resumo

Em busca de desenvolver uma experiência de ensino de filosofia apoiada na leitura e interpretação de textos poéticos (literários), fundada na reflexão poética como arte ou ciência introdutória para a formação filosófica, discorremos aqui sobre a imaginação como fonte de conhecimento com base em escritos de G. K. Chesterton (1874 – 1936) e C. S. Lewis (1898 –1963) que não apenas escreveram sobre a importância ou necessidade de seu uso, mas sobre os perigos de ver o mundo como uma máquina sólida em meio a um fatalismo determinista. Procuramos também trazer alguns outros autores que nos auxiliarão na tarefa de mostrar como o mundo moderno é autocentrado, uma vez que a educação do homem não é mais encontrar o sentido ou o logos das coisas. Intentaremos mostrar que os tão desprezados contos de fadas são um antídoto ao subjetivismo quando colocam adultos e crianças na realidade de uma maneira que o discurso direto e descritivo sem as experiências não o faria. Portanto, temos como objetivo neste artigo mostrar que a imaginação não é útil ao ensino de filosofia apenas, mas ela precisa ser desenvolvida, já que é um componente universal da natureza humana.
Palavras-chave: imaginação; sentido; contos de fadas; educação.

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Publicado

2024-01-27

Como Citar

Peixoto, S. L. A. A. (2024). EDUCAÇÃO E SENTIDO: CHESTERTON E LEWIS EM DEFESA DO MUNDO DAS FADAS. PRISMA - Revista De Filosofia, 5(2), 56–69. Recuperado de https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/prisma/article/view/12857