O LUGAR DA PEDAGOGIA CRÍTICA FREIRIANA NA “ÉTICA DA LIBERTAÇÃO” DE ENRIQUE DUSSEL

Autores

  • Charleston Silva de Souza Universidade do Estado do Pará (UEPA)
  • Rafael Pereira Novaes Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Resumo

O presente artigo tem como objetivo mostrar como é possível encontrarmos, no âmbito das experiências marxistas na América Latina, um projeto de uma Ética de caráter universal, que procura, por isso mesmo, subsumir sob seus princípios uma seleção de posicionamentos históricos. É o caso da “Ética da libertação” do filósofo argentino Enrique Dussel. Sendo assim, após a exposição dos princípios organizacionais de uma ética da libertação, que propõe como mais elementar e central o princípio da produção, reprodução e desenvolvimento da vida humana, mostraremos como Dussel encontra lugar para a recepção e subsunção do projeto de uma Pedagogia da libertação, principalmente articulada por Paulo Freire em sua “Pedagogia do Oprimido”. Mostrar-se-á como esta cumpriria, no interior daquela, a exigência de que todo sistema ético ou moral só tem validade na medida em que não deixa de fora de seu modo de tomada de consciência nenhuma pessoa ou coletivo, posto que todos os seres humanos são dignos de ter voz e de ser escutados no foro de tomada de decisões sobre assuntos que lhes interessa.

 

Palavras-chave: Filosofia e educação; Ética da libertação; Pedagogia crítica.

 

Biografia do Autor

Charleston Silva de Souza, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Graduação e Mestrado em Filosofia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Professor Substituto da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Rafael Pereira Novaes , Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Discente do Curso de Licenciatura Plena em Filosofia da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus XI, São Miguel do Guamá.

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Publicado

2021-01-01