PERFIL DE HABILIDADES MOTORAS FINAS DE CRIANÇAS COM E SEM PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO, NA ZONA NORTE DE PORTUGAL

UM ESTUDO COMPARATIVO

Autores

  • Raquel Sampaio Pinto Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
  • Ana Paula da Silva Pereira Universidade do Minho
  • Tamára de Carvalho Brandão Universidade do Minho

Palavras-chave:

Perturbação do Espectro do Autismo, habilidades motoras finas, intervenção precoce, avaliação

Resumo

Para além das características nucleares da PEA, essenciais ao seu diagnóstico, cresce
o número de investigações que referem também a existência de dificuldades no
desenvolvimento das habilidades motoras, onde se incluem as habilidades motoras finas,
fundamentais para autonomia da criança. É neste contexto que se inclui o nosso estudo, que tem
como principal objetivo a avaliação das habilidades motoras finas de crianças com e sem
Perturbação do Espetro do Autismo (PEA), entre os 5 e os 6 anos, residentes na zona Norte de
Portugal (25 crianças com PEA e 25 com desenvolvimento típico). Este estudo pretende, ainda,
analisar a influência de variáveis sociodemográficas familiares e, no caso das crianças com
PEA, de fatores externos relacionados com o apoio da IP ou da Educação Especial, entre outros,
no desenvolvimento dessas mesmas habilidades. Os resultados indicam diferenças no perfil de
desenvolvimento das habilidades motoras finas de crianças com e sem PEA, apresentando as
crianças com DT melhores desempenhos. De uma forma geral, o género da criança, a sua idade
e o nível profissional e educacional dos pais não influenciam o desenvolvimento das habilidades
motoras finas, de crianças com e sem PEA. Especificamente no caso das crianças com PEA,
verificou-se que, de uma forma geral, o tipo, a frequência e o número de anos de apoio recebido
também não exercem influência no desenvolvimento destas mesmas habilidades.

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Publicado

2018-07-24