Revista Decifrar
//www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar
<p>A <strong>Revista Decifrar</strong> tem o intuito de publicar artigos científicos de docentes e discentes da Pós-Graduação, de Instituições de Ensino Superior do Brasil e do exterior, interessados em apresentar resultados de suas pesquisas concluídas ou em andamento, haja vista que a disponibilização desses trabalhos online para o público especializado amplia a possibilidade de discussão em torno da Teoria e da Crítica Literária, bem como das Literaturas em Língua Portuguesa. Divulga textos inéditos e originais, em língua portuguesa, língua inlgesa, língua francesa e língua espanhola, com estudos na área de Letras, Artes e Humanidades em geral, nas subáreas literatura brasileira, portuguesa e outras literaturas. Constitui-se de um periódico semestral, na modalidade fluxo contínuo, destinado à publicação de artigos, dossiês, entrevistas, cartas, textos inéditos de artistas, bem como de resenhas de obras teóricas, críticas ou artísticas, de teses, de dissertações e de monografias. É organizada pelos professores pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas.</p> <p><strong>ISSN:</strong> 2318-2229 | <strong>Ano de Criação:</strong> 2013 |<strong> Área do Conhecimento:</strong> Letras | <strong>Periodicidade:</strong> Semestral, na modalidade fluxo contínuo | <strong>DOI:</strong> 10.29281 | <strong>QUALIS:</strong> B1</p>Editora da Universidade Federal do Amazonas - EDUApt-BRRevista Decifrar2318-2229<p>Todos os artigos desta revista obedecem a licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons </a>- Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).</p> <p><img src="//www.periodicos.ufam.edu.br/public/site/images/kenediazevedo/sem-ttulo-1-9d4dc52c8a49fa12b3eda1d64ce211ab.png" alt="" width="142" height="50" /></p>PAISAGENS DE PAPEL: A AMAZÔNIA RELATADA ATRAVÉS DOS VIAJANTES
//www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/17090
<p>O artigo analisa os relatos de viagem do século XIX, e como esses textos refletem a visão eurocêntrica e colonial sobre o Brasil. O estudo investiga como os viajantes europeus, ao descreverem a fauna, a flora e os povos indígenas, frequentemente perpetuaram uma visão de subordinação e exotismo em relação ao "outro". A pesquisa utiliza um método crítico de análise literária, que combina a análise de conteúdo dos textos com uma abordagem teórica fundamentada em autores como Michel Foucault, Edward Said e Mary Louise Pratt. Foucault é empregado para entender as dinâmicas de poder e saber presentes nos relatos, enquanto Said e Pratt contribuem para a análise do conceito de "orientalismo" e "<em>contact zones</em>", explorando como as relações de poder e identidade se manifestam nas narrativas de viagem. A obra de Agassiz, embora importante para a ciência, não escapa de um olhar colonizador, especialmente ao abordar os indígenas e a natureza brasileira de uma perspectiva que os enquadra dentro de categorias europeias. A análise sugere que esses relatos, além de contribuir para o avanço do conhecimento científico, também desempenham um papel na construção de uma narrativa de dominação cultural e racial. O artigo propõe uma leitura crítica desses textos, destacando as tensões entre a busca por conhecimento e as práticas de controle e subordinação.</p>Thais Stefhani de Oliveira LealArcângelo da Silva Ferreira
Copyright (c) 2025 Thais Stefhani de Oliveira Leal, Arcângelo da Silva Ferreira
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-08-062025-08-061327e272502e27250210.29281/rd.v13i27.17090RITO DE MAR-GEM ENTRE O TEMPO, MEMÓRIA E IDENTIDADE EM ANA PIZARRO E MILTON HATOUM: AMAZÔNIA, FRATURA E PULSÃO DO MUNDO
//www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/17301
<p>Trata-se de um estudo dos contos “Um oriental na vastidão” e “A casa ilhada”, da obra <em>A cidade ilhada</em>, de Milton Hatoum, em diálogo com o viés crítico de Ana Pizarro sobre a identidade cultural da Amazônia no espaço fragmentado da América Latina e da teoria antropológica (ritos de passagem), em especial o rito de margem, liminar do processo ritual e suas relações míticas e simbólicas na constituição do tempo, memória e identidade das personagens Kazuki Kurokawa e Lavedan, indivíduos que vivem experiências ritualísticas, se movimentam no espaço-tempo ficcional e têm suas histórias contadas num ligação íntima e integrada à natureza amazônica. Nesse sentido, o elemento água regula o curso da vida individual e social. Assim, utilizam-se os autores: Ana Pizarro (2012; 2021), Arnold Van Gennep (2011), Gaston Bachelard (1974; 1998), dentre outros.</p>Rodrigo Felipe Veloso
Copyright (c) 2025 Rodrigo Felipe Veloso
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
2025-08-062025-08-061327e272501e27250110.29281/rd.v13i28.17301