//www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/issue/feed Revista Decifrar 2023-10-06T10:30:57+00:00 Rita do Perpétuo Socorro Barbosa de Oliveira ritapsocorro@gmail.com Open Journal Systems <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;"><strong>A Revista Decifrar </strong>tem o intuito de publicar artigos científicos de docentes e discentes da Pós-Graduação, de Instituições de Ensino Superior do Brasil e do exterior, interessados em apresentar resultados de suas pesquisas concluídas ou em andamento, haja vista que a disponibilização desses trabalhos online para o público especializado amplia a possibilidade de discussão em torno da Teoria e da Crítica Literária, bem como das Literaturas em Língua Portuguesa.</span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;">A Revista Decifrar divulga textos inéditos e originais, em língua portuguesa, língua inlgesa, língua francesa e língua espanhola, com estudos na área de Letras, Artes e Humanidades em geral, nas subáreas literatura brasileira, portuguesa e outras literaturas. Constitui-se de um periódico semestral, destinado à publicação de artigos, dossiês, entrevistas, cartas, textos inéditos de artistas, bem como de resenhas de obras teóricas, críticas ou artísticas, de teses, de dissertações e de monografias. É organizada pelos professores pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Letras – Estudos Literários da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas.</span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;"><span style="color: #444444; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; font-family: helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; word-spacing: 0px; white-space: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px currentColor; color: inherit; line-height: 1; font-family: inherit; font-size: 14px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; vertical-align: baseline; font-stretch: inherit;">A Revista Decifrar utiliza o programa <strong>Plagius - Detector de Plágio</strong> na versão Pro em que os textos são submetidos não somente à verificação de plágio, mas também na detecção de utilização de Inteligência Artificial (ChatGPT).</span></span></span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;"><span style="color: #444444; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; font-family: helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; word-spacing: 0px; white-space: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px currentColor; color: inherit; line-height: 1; font-family: inherit; font-size: 14px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; vertical-align: baseline; font-stretch: inherit;">Todos os artigos desta revista obedecem a licença Creative Commons - Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)</span></span></span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;">O periódico está indexado nas seguintes bases:</span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;"><span style="color: #444444; text-transform: none; text-indent: 0px; letter-spacing: normal; font-family: helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; word-spacing: 0px; white-space: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; -webkit-text-stroke-width: 0px; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><span style="margin: 0px; padding: 0px; border: 0px currentColor; color: inherit; line-height: 1; font-family: inherit; font-size: 14px; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; vertical-align: baseline; font-stretch: inherit;"><a href="https://sumarios.org/revista/revista-decifrar">Sumários.org</a> | <a href="https://scholar.google.com.br/citations?hl=pt-BR&amp;authuser=2&amp;user=51VSItMAAAAJ">Google Scholar</a> | <a href="http://diadorim.ibict.br/handle/1/456">Diadorim</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2318-2229">International Standart Serial Number</a> | <a href="https://portal.issn.org/resource/issn/2318-2229">Directory of Open Access scholarly Resources</a> | <a href="https://www.base-search.net/Search/Results?lookfor=revista+decifrar&amp;l=en&amp;refid=dcsuggesten">BASE</a> | <a href="https://www.latindex.org/latindex/ficha/20102">Latindex</a> | <a href="https://journalseeker.researchbib.com/view/issn/2318-2229">Academic Resource Index</a> | <a href="https://www.citefactor.org/journal/index/23210#.W9yE3-JRfIU">CiteFactor</a> | <a href="https://latinrev.flacso.org.ar/revistas/revista-decifrar">LatinRev</a> | <a href="https://link.periodicos.capes.gov.br/sfxlcl41?ctx_ver=Z39.88-2004&amp;ctx_enc=info:ofi/enc:UTF-8&amp;ctx_tim=2023-05-31T16%3A13%3A33IST&amp;url_ver=Z39.88-2004&amp;url_ctx_fmt=infofi/fmt:kev:mtx:ctx&amp;rfr_id=info:sid/primo.exlibrisgroup.com:primo3-Journal-CAPES_SFX_OPEN&amp;rft_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:journal&amp;rft.genre=journal&amp;rft.jtitle=Revista%20Decifrar&amp;rft.issn=2318-2229&amp;rft_id=info:doi/&amp;rft.object_id=4340000000113675&amp;svc_val_fmt=info:ofi/fmt:kev:mtx:sch_svc&amp;svc.fulltext=yes&amp;rft_dat=%3CCAPES_SFX_OPEN%3E4340000000113675%3C/CAPES_SFX_OPEN%3E%3Cgrp_id%3E1814806347%3C/grp_id%3E%3Coa%3E%3C/oa%3E%3Curl%3E%3C/url%3E&amp;rft_id=info:oai/&amp;svc.fulltext=yes&amp;req.language=por&amp;rft_id=info:pmid/">Portal de Periódicos da CAPES</a> | <a href="https://periodicos.ufam.edu.br/">Portal de Periódicos da UFAM</a> |</span></span></span></p> <p style="text-align: justify; background: white;"><span lang="PT" style="color: black;"><strong>ISSN:</strong> 2318-2229 | <strong>Ano de Criação:</strong> 2013 | <strong>Área do Conhecimento:</strong> Letras | <strong>Periodicidade:</strong> Semestral | <strong>DOI</strong>: 10.29281 | <strong>QUALIS</strong>: B1</span></p> //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11707 O GROTESCO NO POEMA JANTAR, DE HELENA WERNECK 2023-01-30T20:39:18+00:00 Igor Paulo Rodrigues Pereira igor_paulo_26@hotmail.com <p>O presente artigo tem como função analisar um poema da escritora contemporânea mato-grossense Helena Werneck que aos dezesseis anos de idade, por meio do livro poético <em>Nu</em>, é contemplada pelo 2º Prêmio Mato Grosso de Literatura 2016, na categoria revelação. Faremos uma análise do poema <em>Jantar</em>, primeiro poema disposto em sua obra e, durante nossa abordagem, discutiremos como o grotesco se manifesta em sua obra e como ela tem relação com o banquete de François Rabelais. Discutiremos algumas das relações possíveis a partir desta obra com a poesia de Baudelaire e o fato de podermos considerar Werneck uma poeta contemporânea. Para isto, teremos como aporte teórico principal o livro <em>A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais</em> <em>(1987), </em>de Mikhail Bakhtin e nos deteremos em algumas outras obras como <em>O que é o contemporâneo? e outros ensaios,</em> de Giorgio Agamben, <em>O arco e a lira</em>, de Octavio Paz e <em>Sobre alguns temas em Baudelaire</em>, de Walter Benjamin entre outros teóricos.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 IGOR PAULO RODRIGUES PEREIRA //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/12119 A POESIA INSUBMISSA DE CECÍLIA MEIRELES EM "MAR ABSOLUTO E OUTROS POEMAS" 2023-03-30T23:56:13+00:00 Kallel Alves Machado kallel.alves@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Neste estudo interessa-nos a crítica poética de Cecília Meireles à guerra em </span><em><span style="font-weight: 400;">Mar absoluto e outros poemas</span></em><span style="font-weight: 400;">, de 1945. Defendemos a ideia de que a poeta reveste sua poesia de um ânimo político, fazendo de sua voz poética um canto insubmisso e, por isso mesmo, a teoria que contribui com a presente discussão é a de Roberto Pontes, formalizada no livro </span><em><span style="font-weight: 400;">Poesia insubmissa afrobrasilusa </span></em><span style="font-weight: 400;">(1999). Lançamos mão das próprias reflexões da autora num de seus discursos, em que, a nosso ver, constrói uma poética, e nos seus próprios poemas em que isso aparece exercido. Ao articularmos as ideias de Cecília Meireles sobre poesia à teoria de Roberto Pontes, bem como à de outros ensaístas sintonizados com a literatura social, como Alfredo Bosi (1977; 1992) e Pedro Lyra (1993), não temos a intenção de aprisionar teoricamente a poesia da autora, e sim ter a voz de ambos nos acompanhando em nossa análise. Para uma melhor compreensão da poesia política de Cecília Meireles, complementamos nossa abordagem com alguma fortuna crítica, recorrendo principalmente aos estudos de Andresen (1999), Bosi (2007), Silva (2009), Moura (2016) e Pietrani (2019). Verificar-se-á que a perspectiva civil, feminina e pacifista assumida em sua insubmissão poética foi o meio que a poeta usou para se engajar na crise social em curso, e que seus poemas, podem ter alcançado, através da força ideológica de expressão, a instância mais alta da poesia, conscientizando moralmente na vida política e social o público leitor.</span></p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Kallel Alves Machado //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11625 A IDENTIDADE E CULTURA NAS ANTOLOGIAS LITERÁRIAS ESCRITAS POR MULHERES: DAS CINZAS AO ARCO-ÍRIS 2023-01-19T18:16:12+00:00 Maria Elizabete Nascimento de Oliveira maria.elizabete@unemat.br <p>essa abordagem apresenta <strong>o I tomo das bruxas: </strong>do ventre à vida (2022), coletânea poética, de autoria feminina escrita em Língua Portuguesa por autoras residentes em diversos espaços. Trata-se de um recorte que apresenta poemas que, antes contidos no corpo, agora tingem as páginas brancas do papel, e de forma coletiva, fazem das <strong>cinzas,</strong> <strong>arco-íris.</strong> Produções expostas em uma antologia que exala odores e sabores múltiplos e que apontam à palavra como: militância, purificação, renascimento e ganham força na irmandade feminina, na sororidade. Para realizar esse percurso, adotamos como metodologia a exposição integral dos poemas, tanto para apresentar as escritoras, quanto para contagiar o leitor, para que juntos, possam celebrar a poção mágica advinda das mãos das bruxas, as quais continuaram a mexer seus caldeirões no curso da história e, agora talvez, mais perigosas que antes, porque aprenderam a dar as mãos, viver-sonhar coletivamente suas dores, suas alegrias, suas superações e apresentam-se, nessa coletânea, em forma de poesia. Daremos destaque às três partes da coletânea: <strong>das três condições necessárias para a liberdade</strong>: meu corpo, minhas normas, meu templo sagrado; <strong>dos silêncios que ardem no fogo das injustiças e dos prodígios da palavra</strong>; <strong>da chama poética que abrasa o ventre divino das bruxas</strong>. Para a conversa, convidamos Gaston Bachelard (2005), Rubem Alves (2004), Octavio Paz (1990; 2012) Terry Eagleton (2019), bem como, outros autores e poetas que passeiam por entre as páginas da produção poética focalizada, os quais expandem nossos quintais, não apenas no campo da literatura, mas, sobretudo, no espaço da nossa intimidade, tão repleto de contradições, assimetrias, angústias e desesperanças. Movimentos que ao veicular por entre o externo e o interno aprofundam os elementos poéticos apresentados pelas mulheres-poetas, nos convocando à reflexão a respeito da intricada relação entre identidade e cultura, configurando um corpo-memória na expressiva voz de cada eu-poemático.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 MARIA ELIZABETE NASCIMENTO DE OLIVEIRA //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11654 PROBLEMAS SOCIAIS E RESISTÊNCIA NOS POEMAS “A BOMBA SUJA” E “UMA NORDESTINA”, DE FERREIRA GULLAR 2023-01-20T21:05:52+00:00 Andressa Moura andressalarabm@gmail.com Bruno Marques Duarte andressalarabm@gmail.com <p>Este artigo analisa como os termos resistência, fome, desigualdade social e exclusão social estão representados nos poemas “A bomba suja” e “Uma nordestina”, de Ferreira Gullar.&nbsp; A poesia social é uma vertente de estudos da literatura que versa sobre temas de cunho político e social, expondo questões relacionadas a injustiças ou abusos de poder em uma sociedade. Os poemas analisados denunciam a exploração da população brasileira a quem são negados direitos fundamentais, o silenciamento da sociedade e a falta de políticas públicas em regiões menos favorecidas. Assim, o método analítico deu-se mediante a contribuição dos autores: Paz (1956), Candido (1965), Adorno (1973) e Bosi (2002). Constatou-se que os poemas elegidos reafirmam o compromisso do poeta com a representação da realidade e dos problemas sociais que assolam a sociedade vigente. Sob esse viés, verificou-se que a poesia social de Gullar é capaz de causar efeitos no leitor, possibilitando que este reflita sobre suas atitudes e conduta moral diante de problemas sócio-históricos. Os antivalores retratados nos poemas são pontos relevantes para serem refletidos e discutidos diante do cenário atual brasileiro.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Andressa Moura //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/12102 O IMAGINÁRIO NOTURNO NA POÉTICA DE NARLAN MATOS 2023-03-28T12:54:42+00:00 Vanderlei Kroin vanderleikroin@gmail.com <p>Em quarenta e um dos cinquenta e nove poemas que compõe a obra <em>Um Alaúde, a Península e Teus Olhos Negros </em>(2017), de Narlan Matos, há a presença da palavra “noite(s)”. Verifica-se, com isto, o impulso marcante de uma simbologia noturna que perpassa estruturalmente todo o livro. Diante disto, o presente trabalho busca, por meio de alguns poemas e alicerçado em postulados teóricos de autores como Gaston Bachelard e Gilbert Durand, explorar o simbolismo da noite e revelar as imagens poéticas noturnas presentes no referido livro, imagens estas que parecem caras ao poeta Narlan Matos, porque perpassam toda a conjuntura de sua obra.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Vanderlei Kroin //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11969 UTOPIA EM CRÍTICA: ANGOLA ENTRE MAYOMBE E PREDADORES, DE PEPETELA 2023-03-17T15:51:45+00:00 Marco Castilho Felício castilho.marco@hotmail.com <p>O artigo tem como foco analisar os sentidos de utopia e distopia mobilizados nos romances <em>Mayombe</em> (2013) e <em>Predadores</em> (2014), do autor angolano Pepetela. Escrito em plena luta contra o domínio colonial português, <em>Mayombe</em> apresenta a utopia como um balizador para se pensar a nação angolana em formação. No momento de sua escrita, em 1971, as expectativas sobre a Independência norteavam as relações sociais, bem como as visões de futuro: um mundo sem fronteiras. O giro distópico que acontece em <em>Predadores</em>, publicado em 2005, decorre, em boa medida, dos próprios limites da estruturação do poder em Angola no pós-Independência (1975) e do ceticismo em relação ao que se transformou o Movimento Popular de Libertação de Angola – MPLA. Se em <em>Mayombe</em> o espaço é concebido como lugar para o livre fluxo da imaginação, em <em>Predadores</em> o espaço tende a ser controlado pela lógica do necropoder, uma síntese do paradoxo pós-colonial. No entanto, os vínculos de solidariedade que se formam nas frestas do poder continuam a dar vigor, ainda que de forma frágil, à utopia de uma vida digna e fraterna. Pepetela afirma assim seu compromisso em continuar significando a história de Angola.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Marco Castilho Felício //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/12116 AS CARTAS EM ANTES DE NASCER O MUNDO, DE MIA COUTO 2023-03-30T21:24:40+00:00 Ramires Dantas Reis reisreis49@gmail.com Keyla Cirqueira Cardoso Nunes knunes@uea.edu.br <p>A literatura moçambicana apresenta uma abundante e valiosa produção. Imergir na análise de alguma obra literária de Moçambique, bem como de outros países africanos de Língua Portuguesa Oficial, é mover-se por um solo carregado de aspectos estéticos literários e de uma tradição histórico-cultural. Partindo desse pressuposto, esta pesquisa busca estudar o romance “Antes de nascer o mundo” (2009), de Mia Couto, objetivando averiguar o uso do gênero carta como artífice literário, já que nesse romance o escritor moçambicano apresenta esse gênero como artefato de construção da narrativa. Para tanto, o autor abre criativamente o espaço do romance para que as cartas contem, a nós, leitores, parte da história, nos mantendo ligados à trama da narrativa. Diante disso, a pesquisa apresenta uma discussão sobre a teoria do romance, a fim de entender a sua estrutura, analisando o percurso do uso da carta na literatura e, ainda, seus aspectos contextuais, temáticos, linguísticos, estruturais, relação tempo-espaço e a voz da narrativa. Assim, para sustentar teoricamente esta pesquisa, mobilizamos estudos de certos autores, a saber: Bakhtin (2015), Cavaca; Chaves e Macêdo (2013), Jankowsky (1976), dentre outros. Portanto, o autor, ao criar um texto híbrido, que permite ao leitor o contato com uma narrativa conduzida por duas vozes, provoca uma multiplicidade de sentidos cuja polifonia representa o universal e a particular vivido pelos personagens.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Ramires, KEYLA NUNES NUNES //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/12118 CRITICISMO LITERÁRIO FEMINISTA: PARA ALÉM DO TERRITÓRIO SELVAGEM 2023-03-30T22:06:34+00:00 Carolina Alves Ferreira de Abreu deabreu.carol@hotmail.com <h2>Neste artigo direciono-me a desenvolver alguns aspectos acerca do criticismo literário feminista, estudo cunhado por Dona Perry, além de trazer à tona pequenas considerações sobre a teoria de Elaine Showalter, ao considerar a crítica literária como um “território selvagem”. Recorro, ainda, à análise do poema “Exame”, da poetisa portuguesa Luzia Neto Jorge, dentro da perspectiva de ruptura com o cânone e denúncia das relações de gênero.</h2> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Carolina Alves Ferreira de //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/12103 TODOS SOMOS MESTIÇOS, MAS NÃO SOMOS IGUAIS 2023-03-28T18:08:30+00:00 Sonia María Chacaliaza Cruz sonia.chacaliaza@gmail.com <p>O presente artigo tem por objetivo analisar os aspectos culturais que constroem a identidade cabo-verdiana em <em>A matriarca </em>(2017), de Vera Duarte. Discutem-se as concepções de mestiçagem que se elaboram dentro do romance. Por um lado, é vista como superação da herança colonial e é entendida como um sistema social e cultural que promove e permite a convivência harmonia dos cidadãos. Por outro, a mestiçagem também pode ser lida, dentro do romance, como um discurso que mascara algumas práticas coloniais/discriminatórias naturalizadas no imaginário cultural do país. Para tal finalidade, foi necessário o auxílio das teorias pós-coloniais, especialmente das propostas de Stuart Hall (2003, 2006, 2017) e Edward Said (1995, 2005) que versam sobre a construção identitária. Dessa forma, conclui-se que, no romance, a cabo-verdianidade é uma construção cultural e dinâmica da sociedade ora servindo na identificação com o “outro” ora permitindo o reforço de estereótipos discriminatórios historicamente aprendidos.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Sonia María Chacaliaza Cruz //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11742 LITERATURA, VIOLÊNCIA E FEMINICÍDIO 2023-02-04T19:26:51+00:00 Taiane Silvério Camilo taianecamilo@hotmail.com Geovana Quinalha de Oliveira geovana.quinalha@ufms.br <p>Esta pesquisa visa desenvolver uma leitura reflexiva de dois minicontos escritos por Ana Elisa Ribeiro, a saber: “felizinhas” e “os nomes, não”, ambos inseridos no livro <em>beijo, boa sorte</em> (2015). O tema central das narrativas é a violência contra as mulheres em suas diversas faces, particularmente o feminicídio. Para discutir teoricamente essas questões, nosso estudo alia-se às concepções teóricas propostas por Heleieth Saffioti (2015), Gerda Lerner (2019) e Ana Maria Colling (2014). Por fim, o objetivo principal pautou-se na construção de uma leitura política, sociocultural, ética e estética dos minicontos buscando levantar interrogações acerca dos paradigmas sociais impostos pela cultura do patriarcado.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 geovana dquinalha e oliveira, Sra //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/8772 CURSOS DE LETRAS E A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE LITERATURA 2022-12-09T23:45:00+00:00 Leonildo Cerqueira leonildo.miranda@ufersa.edu.br <p>O ensino de literatura tem sido objeto de reflexão recorrente entre estudiosos da área, devido ao esgotamento da abordagem sempre secundária que o texto literário recebe na aula de literatura, desde a educação básica até as universidades. É consenso entre estudiosos como Rildo Cosson (2017) que o ensino de literatura segue um esquema historiográfico que mutila a experiência verdadeiramente literária da leitura do texto em si e pouco contribui na formação humana do sujeito. Esta é uma tradição de ensino que persiste, apesar de diferentes documentos oficiais orientarem, há décadas, a mudança na abordagem da literatura na escola, a exemplo da BNCC (2018). No entanto, o formato dos Cursos de Letras no Brasil estaria contribuindo, conforme afirmam Rina Landos Martínez André (2009), Vanessa Fabíola Silva de Faria (2009) e Inara Ribeiro Gomes (2010) para a manutenção dessa perspectiva historicista, servindo como espelhamento para seus egressos, que findam por reproduzirem o modelo nas suas salas de aula. O objetivo deste ensaio, portanto, é averiguar e comparar o teor e a organização dos conteúdos de literatura em dois cursos de Letras – Português e suas literaturas (UFC e UFERSA), a partir de seus Projetos Pedagógicos de Curso e propor caminhos de reformulação do ensino no nível da graduação, para melhor direcionamento do trabalho do professor no ensino básico.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 Revista Decifrar //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11220 O PODERIO DA EDUCAÇÃO: CURRÍCULO E PRÁTICA PARA TODOS INCLUSIVE PARA AS MINORIAS 2022-12-09T22:59:46+00:00 Osilene Maria Sá e Silva da Cruz osilenesacruz@gmail.com Viviane da Silva Pinheiro VIVIANESP@ID.UFF.BR <p>O debate sobre a interculturalidade dentro das escolas ainda é desafiador para agentes, quando se deparam com as necessidades práticas de promover a cidadania e o respeito à diversidade em sala de aula. Partindo do princípio de que a escola é, em sua essência, o lugar de todos, compreende-se que nela deve-se aprender e ensinar sobre respeitar, enfatizar e enaltecer as diferentes identidades. Nesse sentido, a promulgação de leis como a Lei 10.436/2002 (BRASIL, 2002) que reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) no âmbito nacional e promove o ensino bilíngue nas escolas com alunos surdos, e a Lei 10.639/2003 (BRASIL, 2003), que obriga o ensino da cultura negra e histórias africanas nas escolas, constituem avanços no âmbito teórico, embora na prática escolar cotidiana ainda sejam pouco evidentes e marginalizados.&nbsp; Esta pesquisa, classificada como bibliográfica e documental (GIL, 2002), objetiva refletir acerca de grupos de minorias e sua representatividade literária e cultural no contexto escolar. Para isso, foram estudados autores de três áreas de pesquisa: povos minoritários, comunidade surda e comunidade negra, a partir de estudos realizados por, respectivamente, Lênin (2010) e Gramsci (1978) sobre povos minoritários, Strobel (2008), sobre comunidade surda e Silva (21995), além de documentos legais que amparam a educação de grupos minoritários. Como resultado, é evidente a existência de amparos jurídicos que fomentam uma educação intercultural, anti-racista e acessível a todos, porém ainda se encontram entraves na execução de práticas e de materiais didáticos e literários que abordem comunidades minoritárias, como as comunidades surda e africana,.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Minorias. Currículo. Comunidade negra. Comunidade surda. Povo originário.</p> 2023-06-18T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2022 Revista Decifrar //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11752 A IMAGEM DE CECÍLIA MEIRELES A PARTIR DE SUA APRESENTAÇÃO NOS LIVROS DIDÁTICOS 2023-02-05T20:30:12+00:00 Verena Werneck Alvarenga Crispim verenawerneck@gmail.com <p>Cecília Benevides de Carvalho Meireles, um dos maiores nomes da poesia moderna brasileira, é amplamente conhecida por seu estilo neossimbolista e por obras que exprimiam temas como tempo efêmero e vida contemplativa, numa vertente extremamente intimista. Contudo, a apresentação de Cecília nos livros didáticos, por seleção prévia dos poemas a serem visibilizados na formação do estudante, corrobora com uma imagem de poeta presa a estruturas regulares e pouco ousada formalmente. Este estudo busca confirmar que essa imagem é resultado de sua apresentação estereotipada nos livros didáticos, ratificado ao longo das décadas, ao mesmo tempo que busca comprovar que a produção poética de Cecília Meireles apresenta aspectos, geralmente menos observados, que transportariam seu retrato a uma poeta mais ousada, mais crítica e de espírito libertário, como requer o poeta modernista. Para isso, será apresentado um recorte de um livro didático de ensino médio da década de 1980 como forma de reconhecer que a imagem coletiva atribuída a autora é fruto da maneira como foi apresentada aos sujeitos durante sua formação escolar.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Verena Werneck Alvarenga Crispim //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11217 As LEIS 10.639/2003, 11.645/2008 E A PESQUISA ACADÊMICA: 2022-12-09T23:28:23+00:00 Cintia Moraes moraes-cintia@hotmail.com Lucecleia Francisco da Silva franciscolucy@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Esse trabalho analisa, no contexto do Espírito Santo, mais especificamente, no Programa de Pós-Graduação em Letras, as pesquisas concluídas no que se referem às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Assim sendo, realizamos um mapeamento das referidas pesquisas e se as mesmas estão sendo contempladas nos trabalhos produzidos do Programa pelo corpo de pesquisadores atuais, em detrimento do racismo estrutural que se arraiga em nossa sociedade desde a escravização, quando se preconizava o ser humano como mercadoria.</span></p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Cintia Moraes, Lucecleia Francisco //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11398 CRISTAIS DE GELO, BOLHAS DE AR: VENHA NA LUTAR SABOREAR 2022-12-19T20:35:41+00:00 MARCELO calderari miguel marcelocalderari@yahoo.com.br <div>A poesia, ou texto lírico, é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos ou críticos, ou seja, ela retrata uma mensagem.&nbsp;&nbsp;</div> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 MARCELO calderari miguel //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11700 UM CONTO BEM-AJAMBRADO 2023-01-29T03:42:18+00:00 Yvisson Gomes dos Santos yvissongomes@hotmail.com <p>Trata-se de um conto literário.</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Yvisson Gomes dos Santos //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11743 O POUSO 2023-02-04T19:42:21+00:00 José D'Assunção Barros joseassun57@gmail.com 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 José D'Assunção Barros //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/11908 PEDRO PEDRO 2023-02-28T04:53:54+00:00 Arcângelo Ferreira adferreira@uea.edu.br <p>Trata´-se de um conto sobre um busto de pedra. Reprodução em mármore de um sujeito chamdao de Pedro Pedro de Bragança. O enredo faz alusão à história de um colonizador poruguês, responsavel pela admistração de uma sesmaria, no contexto do século XVII, localizada no médio rio Amazonas.&nbsp;</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Arcângelo Ferreira //www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/Decifrar/article/view/13271 v. 11 n. 21 (2023): Revista Decifrar 2023-09-02T20:51:39+00:00 Os editores thiagoton91@live.com <p>Ana Paula Arnaut (Universidade de Coimbra)</p> <p>Luci Ruas Pereira (UFRJ)</p> <p>Nicia Petreceli Zucolo (UFAM)</p> <p>Kenedi Santos Azevedo (UFRJ/UEA)</p> <p>(Organizadores)</p> 2023-09-03T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Thiago Oliveira Neto (Gerente da revista)